domingo, 12 de janeiro de 2014

Casamento, Fuga e Vingança - Capítulo 31: Surpresa!

 Último mês. Era o mais difícil, mas Bella passava corajosamente por todas as dores e desconfortos causadas pela espera de nossos filhos. Minha vontade era estar com ela o dia todo, enchendo-a de mimos e carinhos no ventre distendido. Mas não podia, tinha de trabalhar e dar atenção a Victória. Ela andava muito descontente com minhas atitudes e cada vez ficava mais clara nossa incompatibilidade. Eu sou como fogo, explodo em sentimentos às vezes contraditórios. Vic é uma pedra de gelo que jamais me surpreende. Até seu sorriso, fraco e controlado, é sempre tão igual que não passa sentimento algum. Tão diferente de minha Bella. Ela era fogo assim como eu. Meu fogo, misturado com o dela não tinha fim, um reavivava o outro.
 Com a certeza de que minha Bella estava feliz e segura abrigando nossos bebês, vim passar algumas horas no escritório. Estava tudo tão calmo...até minha secretária gaguejar anunciando um visitante nada esperado.

 - Eeeee o…senhor Carlisle Cullen está aqui.

 Por mais vontade que tivesse, deixar meu pai do lado de fora não era uma alternativa. Em especial por ele ainda ter ações na empresa, mesmo eu a administrando por escolha do conselho geral. Ao menos ele não aparentava estar de mau humor.

 - Fico feliz que tenha encontrado uma mulher de acordo com a sua posição na sociedade, Edward. – Disse o velho se referindo a Victória.
 - Sempre julguei que Tânia fosse sua favorita ao cargo de minha mulher.
 - Cada uma tem seus encantos. Se você escolheu Victória, fico satisfeito. Se livrou de uma aproveitadora e, pelas informações que tenho, conseguiu um acordo interessante. O menino ficará com você. É perfeito. Terá que sustentar Isabella e dar pensão para as meninas, é claro. Mas isso não representará muito. O importante é que seremos nós a educar o menino que poderá assumir os negócios no futuro.

 - Caminhei pelo escritório para meu pai não ver a expressão de ódio em meu rosto. Esse monstro educar meu menino?! Nem pensar. Mas por agora era melhor não contrariar.
- Sim, foi um bom acordo.

Quando meu pai saiu, fui resolver algumas coisas pela empresa antes do almoço. Depois teria uma reunião e poderia ir terminar minha mudança para o novo apartamento. Quando os bebês nascessem já teriam suas duas casas prontinhas.

Quatro dias depois...

- Bella...o médico pediu repouso. – Eu não conseguia dizer não para ela, mas nós dois sabíamos que ficar passeando pela rua no nono mês de uma gravidez múltipla não era muito saudável.
- Mas eu preciso sair!
- Onde quer ir?
- Não sei.
- Então vamos almoçar no shopping...
- Quero um sorvete de sobremesa.
- Você não deve comer guloseimas.
- É desejo. Vai deixar seus filhos nascerem com cara de sorvete?
Essa nova cumplicidade que havia entre nós era deliciosa.

- Não, linda e teimosa gestante. Você é quem manda. – Falei só para ouvir uma deliciosa risada ao fundo. – Mas nossa tarde terá de render uma coisa. Não abro mão.
- O que?
- Temos de dar nomes aos nossos filhos.
- Combinado.

A tarde foi agradabilíssima, com direito a sorvetes duplos. Agora sorríamos pensando nos nomes para nossas meninas e nosso garoto.

 - Adrian, Thomas, Antony, Gabriel, Luca, Giovany, Richard, Daniel…
 - Bella, se fosse para listar todas as opções mundiais, comprávamos livros. – Estávamos há duas horas apenas no nome masculino. – Diga, quais os que você mais gosta.
 - Ai você vai deixar eu escolher sozinha.
 - Então escreve.
 - O que? – Ela me olhou com cara de espanto.
 - Sim, escreve no seu guardanapo o nome de menino que mais gosta. Eu farei o mesmo e desses dois nomes, nós vamos decidir juntos.

 Era estranho, mas iria funcionar. Aliás, comigo e Bella tudo era estranho.
Quando colocamos os guardanapos rabiscados sobre a mesa havia uma surpresa.

No meu estava escrito em letra rabiscada:
THOMAS


No dela, em uma letra bonita e desenhada:
THOMAS

 Eu só pude sorrir.

 - Com a gente sempre foi assim né Bella, se fossemos sinceros, evitaríamos muitas brigas. No fundo, sempre desejamos a mesma coisa. Uma família!

Ela ficou vermelha e logo mudou de assunto.

 - Nossas meninas vão ficar com ciúmes, também querem ganhar nomes. Vamos lá: eu gosto de Gabriela, Dulce, Dayany, Lara, Melany, Elizabeth, Caterine, Sophia ou Sophi ou...
 -Eu gostei desse último. É...
 - Sophi?
 - Sim. Sophi é simples, é bonito e diferente. É especial como a nossa menina.
 - Então é Sophi. – Bella falou afagando a grande barriga. – Mas para qual delas?
 - Bom...acho que para a primeira a nascer.
 - E a caçula? Não gostou de nenhum outro nome que eu sugeri?
 - Sabe o que é Bella...eu gostei, mas prefiro algo mais simples.
 - Simples...não sei qual poderia ser... – Ela se calou e eu resolvi dar uma dica para ver se não adivinharia.
- Sim, simples, antigo, representativo e abençoado. – Será que ela não perceberia?
- Marie?
- Sim. O que acha? – Eu estava ansioso.
- Lindo. Acho lindo e perfeito. – Ela disse e meu coração galopou dentro do peito.
- Então nossos bebês estão devidamente identificados. A menina mais velha chamará Sophi, a mais nova Marie e o garotinho Thomas. Esse trio nos dará tanto trabalho, Bella.

 Algumas lágrimas depois Bella decidiu que precisávamos encomendar as lembrancinhas e o enfeite de porta para a maternidade.

 - Eu estava esperando decidirmos os nomes. Agora temos de avisar Rosy, a artesã que fará. A loja dela é aqui mesmo, no segundo andar.
 - Nem pensar. Por hoje chega Bella. Você não sobe mais nenhum degrau de escada. Eu vou à tal loja e aviso Rosy. É só dizer os nomes?
 - Sim. Já escolhi o modelo.
 - Ótimo. Então fique sentadinha que eu já retorno.

 Não levou nem 10 minutos. Rosy anotou o pedido e me mostrou o modelo de lembrancinha escolhido por Bella. Eram delicados bonequinhos que teriam seus nomes gravados.

 Só que esses curtos minutos de emoção me custaram muito caro. Ao voltar para o local onde havia deixado Bella, encontrei um tumulto. Demorei um instante para avistá-la, no meio da multidão. Bella estava caída no chão e havia sangue a sua volta. Antes que eu pudesse exprimir qualquer reação, alguém me deu uma ideia do que havia se passado ali.

 - Uma moça loira tava com ela. Começaram a falar alto, brigar mesmo. E de repente a moça caiu e a outra saiu correndo.

O que Tânia fez com Bella? O que falou para fazê-la passar mal? Não importa. Minha mulher precisava de cuidados e meus filhos não estavam bem. Tudo por culpa daquela vaca!

 -Chamem uma ambulância. Chamem os paramédicos, os bombeiros. Chamem alguém pelo amor de Deus!!!!!! – E a polícia, pensei.

 Horas...horas e mais infernais horas depois...

 Até hoje, se me perguntassem, diria que as piores horas de minha vida foram as que sucederam a madrugada em que coloquei Bella para fora de minha casa. As que vivo agora conseguiam ser ainda piores. Passaram-se quase 5 horas da entrada de Bella no hospital. Horas onde tudo era nublado a minha frente. Vi Jasper, Alice, Emennt e até Rose chegarem logo após na emergência. Minha mãe também veio e até meu pai telefonou, mesmo que só quisesse saber do neto homem.
 Tivemos todos de esperar até que, depois de repetidas vezes ouvir que a equipe média estava fazendo seu melhor e devíamos esperar, sermos chamados pela Dr. Carmen.

 - Bom Edward. Eu tentei de todas as formas, enquanto foi minimamente seguro para Bella, estabilizar sua pressão e atrasar o parto. Só que os medicamentos não foram eficazes. Farei uma cesariana de emergência, antes que os bebês não suportem.
 - É arriscado não é?
 - Sim. Para os quatro. Mas não temos alternativa. A pressão arterial de Bella está altíssima e as crianças estão ficando sem oxigenação.
 - Ok. Se não há alternativa.
 - Você quer assistir a cirurgia? Bella estará inconsciente não poderá pegar os recém nascidos. Acho que ter o pai presente seria bom.
 - É claro. Eu vou sim.


 Não foi assim que imaginei. Era para a mão de Bella apertar a minha, era para lágrimas de emoção estarem escorrendo por seus olhos, era para ela sorrir com o choro, era para ela estender o braço e segurar seus três filhos. Nada foi assim.
 Thomas foi o primeiro a nascer, chorava fortemente, media 43 centímetros e pesava 2 quilos e 600 gramas. Logo que nasceu as enfermeiras o enrolaram em um tecido esverdeado e o colocaram em meus braços.

 - Seja bem vindo Thomas. Sua mãe e eu o aguardamos muito. Ela está dodói agora, mas logo virá te dar boas vindas. Papai te ama.

 Depois o levaram e logo mais um chorinho foi ouvido. Era mais fino e delicado, porém forte. Sophia nasceu com 41 centímetros e 2 quilos e 200 gramas.

 - Olá Sophia. Você é tão linda quanto sua mãe. Ela está dormindo porque se esforçou muito para ter você e seus irmãos, mas logo estará com a gente.

 Faltava Marie e eu percebi que a médica estava demorando mais que nos outros. Não sabia ao certo, mas algo me dizia que havia algo de errado com Marie. Quando ela nasceu pude perceber o que era. Seu choro era apenas um choramingo fino, sem forças. Ela era muito menor e mais frágil que os irmãos. Media 35 centímetros e pesava 930 gramas. Não me deixaram pegá-la e correram com ela para uma incubadora. Uma enfermeira me fez sair dali.

 - Confie em nós senhor Cullen. Seus filhos serão bem tratados e sua esposa terá o melhor atendimento pós-parto. Faremos o possível pelo bem estar de todos.

 Tive de enfrentar mais quatro horas de tortura. Ainda bem que tinha bons amigos para ajudar. Alice cuidou de tudo que o hospital pediu para os bebês enquanto Jasper e Emennt atendiam a solicitação policial que tentava esclarecer o que se passou no shopping. Buscas estavam sendo feitas por Tânia.
 Minha mãe me deu colo durante as horas intermináveis de notícias e Rose me fez um grande favor: ficou de guarda no berçário. Era bom ter certeza que ninguém tentaria fazer algum mal aos meus bebês. Ir vê-los era emocionante e sofrido ao mesmo tempo. Do vidro eu podia avistar dois. A imagem era bonita, mas incompleta. O terceiro bebê estava em tratamento intensivo, lutava para viver em uma incubadora porque foi retirada do útero antes que seus pulmões estivessem bem formados. Marie não conseguia respirar sozinha.

 - Tenha calma Edward. – Carmen disse. – Tenho boas notícias para lhe dar.
 - Então diga, estou precisando mesmo.
 - O útero de Bella suportou bem a cirurgia. Não foi preciso retirá-lo. Ela ainda está dormindo, mas a medicação já foi reduzida e em duas horas deve começar a voltar a consciência. Um pouco confusa no início, é claro.
 - Graças a Deus. E a sua equipe, é claro.
 - Aaaa meu querido, pode agradecer a ELE sim. Eu sempre peço ajuda a Deus e agradeço quando dá certo.
 - Eu farei isso. E meus filhos?
 - Bom...Thomas e Sophi esbanjam saúde, mesmo prematuros.
 - E Marie? – Eu tremia falando.
 - Ela tem boas chances Edward, ela quer viver. Não posso garantir, mas vamos fazer o melhor. Os próximos dois dias são críticos. Ela tem de conseguir ganhar peso.
 - Posso fazer algo? – Perguntei mesmo sabendo da resposta negativa que viria. A mãe pode dar leite. Mas e o pai? Só pode chorar e rezar nessas horas.
 - É claro que pode. – A médica me surpreendeu.
 - O que?
 - Existem pesquisas que mostram que os bebês entendem o que se passa a sua volta. Marie precisa saber da família que a ama e a aguarda.
 - É para eu ficar com ela no berçário? – Eu ficaria, não sairia de lá.
 - Primeiro você irá em casa, tomará um banho, tirará essa roupa suja de sangue e depois dará carinho para sua mulher e seus três bebês. A vida de pai de trigêmeos não é fácil Edward. Vai ter de se dividir entre o berçário e o quarto de Bella.

Foi o que fiz e em menos de três horas estava no hospital. Dei colo para Sophi que choramingava, beijei Thomas para ele não se sentir preterido e fui para a incubadora de Marie. Passei 20 minutos conversando com ela. Tivemos uma conversa importante:

- Filha, é o seguinte. Você faz parte de uma família...complicada, sabe? Mas não complicada de um jeito ruim, complicada de um jeito bom. O papai ama muito a mamãe. Nós somos uma família de cinco pessoas. Eu, a mamãe, você, que é nossa filha caçula, seu irmão, o Thomas, e sua irmã mais velha, a Sophi. A mamãe e o papai têm tanto, mas taaaanto amor que só tendo três bebês é que a gente vai dar conta. Não podemos ficar só com dois filhos. A gente comprou três carrinhos, três berços, muitas fraldas, muitas mamadeiras, muitos brinquedos. Tudo é para três bebês. Você tem de estar lá.

Quando saí de lá estava angustiado. Como diria para Bella que uma de nossas filhas poderia não sobreviver? Para piorar dei de cara com Victória. Ela queria ajudar, mas ficava cada vez mais claro que ali não era o seu lugar. Não havia espaço para Vic em minha vida ou em meu coração.

- Não me avisou que estava aqui. Liguei um bilhão de vezes para o seu telefone e...e depois recorri ao número de Jasper. Como estão seus filhos?
- Apenas Marie não está bem. Precisa ganhar peso, mas estou confiante.
- Ótimo. Vamos tomar um café então?
- Não é uma boa hora Vic. – Como ela podia ser tão fria?!
- Mas você disse...
- Eu estou indo ver Bella.
- É claro...eu espero aqui então e talvez depois...
- Melhor não Vic. Vá para casa e, quando tudo estiver bem, eu ligo para você.

Minutos depois...

- Como vai a mãe mais especial do mundo?
- Mais chorona que nunca. – Disse ela com lágrimas nos olhos. – Não me deixaram vê-los ainda. Há algo de errado. Eu sinto. O que é?
- Sim Bella. Houve algo de errado. Mas vai acabar bem.
- O que é Edward Cullen?! Pare de enrolar! Eu quero Thomas, Marie e Sophi aqui e agora. Meu peito está vazando leite, tenho certeza que estão com fome e eu quero aleitá-los. – Ela tinha se transformado em uma leoa protetora dos três filhotes.
- Sophi e Thomas serão trazidos. Porém...
- E Marie?! O que houve com minha bebê, Edward? Não me diga que...
- Não Bella, calma. Marie nasceu com baixo peso e com os pulmões mal formados. Está na incubadora, mas tenho certeza de que irá se recuperar.
- Eu quero vê-la. Preciso ver meus filhos.
- Não pode sair da cama ainda. A cesariana não está bem cicatrizada. Tenha paciência.

1 dia depois...

Fácil não estava, mas eu já conseguia ver a situação melhorando. Fui para casa dormir um pouco e voltava correndo quando recebi uma ligação de Rose.

- Seu pai está aqui. Fez um escândalo porque as enfermeiras não o deixaram pegar Thomas.
- Pois fizeram bem! Já estou chegando e sem minha supervisão, ele não chegará perto do neto.

Foi me avistar que o velho começou a falar loucuras.

- Esse lugar é muito chinfrim para o meu herdeiro. Vamos Edward, tire logo o garoto daqui, ele pode viver na mansão comigo até você e Victória se casarem. Ou, se ela não quiser criar o filho de outra, eu o crio.
- Acho que esqueceu pai... Thomas não é filho único.
- Sim claro...mas as meninas ficarão com Isabella.
- Simples assim?
- E porque não seria simples? Você paga uma pensão e as visita de vez em quando. Ele é quem importa. Ele precisa de uma educação no padrão Cullen. Além disso, uma talvez nem vingue.
- O que disse? – Por Deus...são netas dele?!
- Uma é bichada não é? Eu sabia! Isabella, doente como sempre foi, não ia colocar três crianças saudáveis no mundo. Ainda bem que não é Thomas. Já fizeram todos os exa... – Ele parou de falar suas sandices quando meu punho se fechou em seu maxilar. – Seu...seu moleque! Como foi capaz de....Sou sei pai...me deve respeito.
- Então respeite minhas filhas!

3 dias depois...

O pior já passou. Essa foi a frase mais linda que já ouvi. Não, ela foi superada por outra: Marie está fora de perigo.
Bella agora frequentava o berçário e passava horas acarinhando e amamentando seus três bebês, cada um mais manhoso que o irmão. Thomas e Sophi já podiam ir para casa, mas esperavam a mãe e a irmã receberem alta.
Agora eram 11 da manhã, por insistência de Bella e de Esme fui dormir em casa e agora fui buscar Bella. Íamos juntos ver os bebês. Como já tinham alta, as enfermeiras liberavam que nossos familiares ficassem com eles no horário de visita e os dois passavam de colo em colo. Marie ainda estava em tratamento e não deixava o berçário.
O problema é que Bella e eu chegamos na hora que Thomas estava no colo errado. Victória estava com minha família e alguém a deixou pegar o menino. Bella se enraiveceu, saltou da cadeira de rodas e avançou sobre minha...bom ela ainda era minha namorada...por mais que eu precisasse assumir que Victória não passara por meus pensamentos nos últimos três dias.
- Me dê meu menino! – Disse minha Bella pegando nosso filho dos braços da ruiva. – Tá pensando que vai roubar meu filho? Não vai! Ele tem mãe. Ouviu bem?! Hem...hem? Ouviu bem sua ladra de pais de família! Conheço bem seu tipinho! Pensa que vai levar meu marido e ainda tomar meus filhos, mas não vai. Eu estou aqui! Sou a mãe dessa família! Pode até tomar Edward de mim, mas meus bebês não, sua cachorra ruiva!

De onde Bella tirou isso? Tomar Edward de mim? Como se ela não me queria mais?

- Você é uma louca. Tenho pena dessas crianças tendo você, uma descontrolada, como mãe. Você mesma ofereceu o menino para Edward, disse que nós poderíamos criá-lo.
- Eu retiro o que disse. Você não vai tomar meu menino. E não vai tomar meu marido também! Ele é meu! Todo meu! Cada pedacinho dele é meu! E eu o quero de volta! Sai daqui! – Agora os dois bebês choravam. – Saia de perto da minha família. Sai de perto dos meus filhos!
- Edward já está separado de você e eu não quero esses pirralhos barulhentos.
- Foi bom que você esclareceu isso Victória. – Eu lhe disse enquanto pegava Sophi dos braços de Rose. – Acho que não tem mais nada a fazer aqui então.
- Vai ficar do lado dela, Edward? Do lado dessa louca?
- Adeus Victória. – Eu falei e ela saiu batendo os imensos saltos no piso claro.

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