Rachel realmente não
pretendia ter de disparar mais tiros, ao menos não nos próximos meses. Queria
apenas ficar em paz até dar a luz ao bebê e, depois, recomeçar sua busca. Mas
parece que ela atraía problemas.
Em NY o telefone de Neal começou a
tocar novamente. Era Mozzie pela 4ª vez nessa madrugada. Não pretendia atender.
Sua atenção estava voltada para saber o que ocorria na casa de Rachel.
Ela estava relativamente calma. Não
era a primeira vez que apontava uma arma, não seria a primeira a apertar o
gatilho. Só que lhe chamou a atenção o fato do homem não ser muito bom em
arrombamentos. Ele levou muito tempo para soltar a tranca e fez muito barulho.
Quando finalmente a porta se abriu e ela viu quem entrava soltou um grito de
raiva e avançou sobre ele. Não ia matar, mas planejava bater bastante. Era
Henry o invasor.
- Seu louco! Burro! Imbecil! – Ela o
estapeava enquanto falava. – Eu podia ter atirado em você seu idiota! Sabe o
que eu ia sentir se te machucasse?!?!? Sabe! Imbecil! Eu nunca ia me perdoar se
acertasse um tiro em você! Henry eu te esgano ainda!
Neal ouviu o desespero dela e não
conseguia acreditar que aquele nerd conseguiu encontrá-la enquanto ele e o FBI
continuavam sem uma pista que preste! Subestimaram o rapaz! Assustou-se quando
percebeu que o celular continuava tocando. Atendeu.
- AAAA NEAL preciso que você confira
uma coisa....é uma ideia que...
- Corre pra cá, Mozzie. Não vai
acreditar em quem está com Rachel nesse momento: Henry Roussel.
- Eeee...inacreditável. – Até Mozzie
estava sem palavras.
Neal ficou ouvindo o reencontro dos
amigos e sentindo inveja daquela intimidade e confiança que os unia.
- Será que você pode pelo menos
largar a arma para me bater? Eu me sentiria mais seguro. – Henry brincou e
abriu os braços. – Vem me dar um abraço, vem!
Ela largou a arma e se atirou nos
braços dele.
- Henry! Não sabe como é bom te ver,
te abraçar....meu amigo. Você é tão importante na minha vida. – Ela sentiu os
olhos cheios de lágrimas. – Nossa...essa criança me transformou numa manteiga
derretida.
- E te deixou redonda, Rachel!
Quantos meses?
- Sete. – Ela apertava seus ombros.
– Entra e fecha essa porta. Por Deus Henry! Você deve ter acordado até os
vizinhos! Como ladrão você morreria de fome! Pra que tanto barulho só para
arrombar uma porta!?!?
- É que essa não é minha
especialidade. – Ele riu. – Eu sabia que você ia estar aqui! Sabia!
- Esse lugar é seguro! O FBI nunca
vai encontrar uma ligação minha com essa casa. Você tem certeza de que ninguém
te seguiu?
- Sim. Colocaram gente na minha cola
por uns dias. Depois pararam. Eu sei quando sou seguido. Conviver com você me
ensinou isso. Agora deixa eu ver bem você...está linda Rachel!
Eles continuariam conversando pela
noite toda ali na sala, mas Nicolle interveio.
- Crianças...eu vejo que o encontro
foi agradável, mas é madrugada e todos precisamos dormir. Em especial uma certa
grávida. Você precisa descansar, Rachel.
- Desculpe, Dona Nicolle. Foi de
muito mau tom a minha chegada, atrapalhando o sono de vocês. Mas eu precisava
vir conferir se sua filha estava bem.
- Eu entendo, querido. Me chame de
Nicolle. Ultimamente eu e Rachel andamos conversando muito e fiquei sabendo que
por pouco você não virou meu genro.
- É...ela me disse não...algumas
vezes. – Hoje ele lidava bem com a rejeição e a amizade deles era o mais
importante.
- Uma pena. Vocês dois formam um
lindo casal. – Neal não gostou nada de ouvir isso.
- Assunto velho mãe! Nós superamos
isso faz muitos anos. Até porque Henry é casado.....aliás onde a sua mulher
pensa que você está numa noite de sexta-feira... madrugada de sábado já?
- Oficialmente eu fui para ao México
para uma sequência de reuniões. Você me tem pelo final de semana todo, Rachel
Turner!
- Mentindo pra esposa! – O clima
perto de Henry era mais leve. Rachel parecia que voltava à adolescência. – Eu
realmente te contaminei...antigamente você não mentia!
- Então deixem pra conversar amanhã,
com calma. - Nicolle sorria observando a felicidade da filha. – Vou ver se o
outro quarto está arrumado para você dormir, Henry.
-NÃO! – Rachel enfatizou. – Ele vai
dormir comigo! Vou usar você de travesseiro, Henry.
- Filha...não é muito apropriado.
- Bobagem mãe. Não tem tesão nenhum
entre a gente. E minhas costas doem...pensa que é fácil carregar essa barriga.
Já que o Henry apareceu, ele me faz uma massagem. – Ela olhou para ele. – Topa?
- Só se for agora!
Quando Mozzie chegou ao apartamento
de Neal, encontrou o amigo com um copo de vodka na mão. O relógio marcava 5h e
30 min e o transmissor estava silencioso. Algo de muito ruim devia ter
ocorrido. Não disse nada. Preparou uma bebida para si mesmo e esperou ele
desabafar. Demorou algum tempo.
- Ela dormiu no peito dele. Na mesma
cama que ele. Ele fez massagem nela. – Parou para encher o copo. – Ele sentiu o
MEU FILHO mexer dentro dela. Henry Roussel está tomando o meu lugar. Era para
ser eu lá!
- Não acredito que deixamos passar
isso. Era a forma perfeita para encontrar Rachel! – Essa era a preocupação de
Mozzie, não o ciúme de Neal.
- O subestimamos. Só que ele não a
encontrou, não teve que procurar. Ele já conhecia esse esconderijo dela.
- Claro. – Ele olhou para o amigo. –
Vá dormir. Você está acabado, Neal. Assim que eles acordarem eu te chamo e você
fica acompanhando.
-Está bem. Amanhã é sábado e não
trabalho mesmo. Peter está de férias. Terei o final de semana só para ouvi-los.
– Péssima programação.
Eram 9hs 20 minutos quando Mozzie o
acordou. As poucas horas de sono agitado já o fizeram acordar de mau humor. O
que Mozzie informou, só fez piorar.
- A mãe de seu filho acordou
animadíssima e resolveu preparar o café da manhã do hospede. Ela realmente quer
mimá-lo.
- É, eu já percebi. Eu vou jogar uma
água no rosto.
Quando voltou para a sala, começou a
fazer café e ficou ouvindo a conversa dos dois amigos.
- O que é? Porque está me olhando
assim, Henry?
- Nada.
- Fala! – Ela atirou um pano de
prato nele. – Agora!
- Não é que...você aí nessa cozinha,
grávida, preparando nosso café da manhã. Isso tudo evoca lembranças do passado
em mim.
- Lembranças? Como assim?
- Sonhos, Rachel. Eu lembro de
quando eu sonhava em casar com você. Você tem noção de quantas vezes eu te
imaginei assim? Com um filho meu na sua barriga?
Ela ficou sem voz diante daquela
declaração.
- E...ee.Henry eu.... me desculpe.
Eu nunca quis te fazer sofrer. Jamais. – Ela colocou um omelete na mesa. - Está
pronto. Vem comer.
- Não peça desculpas. Você...seguiu
com sua vida, eu segui com a minha e somos amigos. Estou feliz por você ter um
bebê. Você pode até não acreditar, mas chega uma hora que todo mundo quer
sossegar, ter família. As mulheres ainda mais. Eu sabia que um dia ia aparecer
um cara que ia te fazer querer parar.
- Não é bem assim Henry. Não crie um
conto de fadas na sua cabeça. O pai do meu filho e eu não estamos juntos...ele
ajudou a me prender, aliás. Por ele eu estaria atrás das grades até hoje.
- Uauuu. Quem é ele?
- Neal Caffrey. Você não conhece, mas
é um criminoso que virou consultor do FBI e...
- Conheço sim. Estive com ele faz
algumas semanas.
- O que? – Rachel se surpreendeu. –
Com Neal?
- Sim. Ele e o agente Peter Burke me
interrogaram. Aquela chatice de sempre. Obvio que eu não disse nada.
- E o que você achou do Neal?
- Não sei...falou pouco. Perguntou
só sobre a nossa amizade. – Ele pegou a mão da amiga. – Quer saber? Se ele teve
a chance de ficar com você e preferiu ser leal ao FBI, não passa de um idiota.
Eles riram e mudaram para assuntos
leves enquanto Neal tomava uma aspirina e apertava os dentes. Ela acreditava
que ele era um traidor e ficava repetindo isso. Não lhe dava uma chance de
conversarem. Será que não sabia que era errado falar mal do pai de seu filho na
frente do bebê? E se ele já ouvisse? Poderia já nascer traumatizado.
Eles foram interrompidos por Nicolle
e o assunto se voltou ao passado. Quando dançavam, o início do namoro, a reação
do pai de Rachel e o fato de terem enganado a todos por muitos anos.
- Na verdade o John nunca gostou de
mim...piorou quando eu tinha 14 anos e discuti com ele por causa daquelas aulas
de luta que Rachel fazia. Eram muito agressivas. Ela se machucava. – Ele
lembrou.
- Sim, eu sei. Nunca gostei também.
– Nicolle confirmou.
- Eu gostava. – Mais uma vez Rachel
defendeu o pai.
- Eu tive que te levar pra casa
carregada de tão acabada que ficou várias vezes. Era praticamente uma criança e
vivia cheia de hematomas. Aquilo era errado! Eu falei isso pra ele.
- Aos 14 anos? – Nicolle questionou.
- Sim...e ele me mandou pastar.
Disse que da filha dele, ele mesmo cuidava. Eu não podia fazer nada e fiquei
quieto. Depois, logo que fiz 18, a Rachel ainda tinha 17, a gente brigou feio.
John sabia que a gente ficava, mas não que era tão sério. Nos pegou aos beijos
na saída da aula de dança e gritou com ela.
- Me mandou pra casa. Qualquer pai
teria uma reação assim. – Disse Rachel.
- Eu sempre o achei agressivo. Achei
que ia te machucar!
- Meu pai nunca me deu um tapa,
Henry. Ele gritou comigo, me deixou de castigo...mas bateu só em você.
- Ele me deu uns murros, mas tudo
bem...eu estava era preocupado com você.
- Eu lembro dessa briga com Rachel,
mas nunca soube que ele tinha te agredido. Me desculpe por isso Henry. John
teve um período descontrolado.
- Tudo bem, Nicolle. Nem meus pais
ficaram sabendo. Eu...disse que tinha me envolvido numa briga com colegas.
O clima estava pesado
na mesa e Rachel resolveu brigar.
- Agora conta o que você fez! Conta.
Não sou só eu que faço loucuras.
- Deixa pra lá Rachel. – Ele ficou
tímido.
- Não! Então eu conto. Mãe...naquela
madrugada eu fui dormir muito preocupada com ele. Sabia que a briga com papai
tinha sido feia e ele havia me proibido de voltar a ver o Henry. Mas aí, no
meio da noite lá estava ele, com um olho roxo, na minha janela, pedindo pra eu
ir no quintal. Eu fui. E o que ele queria? Estava com uma moto e queria que eu
fugisse com ele!Era cena de cinema! – Ela ria.
- Não daria certo. – Nicolle encarou
a história com naturalidade. – Seu pai lhe traria de volta nem que fosse pelos
cabelos.
- Eu era um adolescente e estava
preocupado com você, Rachel! – Até ele ria. – Mas ok! Não foi uma ideia muito
boa. Foi o primeiro fora que você me deu! E doeu viu! Você achou ridícula a
ideia e disse que ia dar um jeito de enrolar seu pai pra gente continuar se
vendo.
- E eu enrolei. Papai se foi...e
você está na minha vida até hoje.
Eles falaram de amenidades por toda
a manhã. Mozzie pediu uma pizza já que Neal parecia alienado de tudo. Era como
se ele não quisesse deixar Rachel e Henry sozinhos, como se ao ouvir, ele
conseguisse afastar os dois. Conseguiu apenas ficar cada vez mais nervoso. Só
após o almoço, quando Nicolle saiu para fazer compras é que voltaram a falar
sério.
- Agora que estamos sozinhos. –
Henry a conversa. – Qual é a encrenca? Como está de grana?
- Eu não quero voltar a esse
assunto, Henry. Eu errei...cometi mais crimes. Estou com o FBI na minha
cola...além da MI5, que continua me procurando.
- O que você fez...o Burke falou em
assassinato.
- É...eu matei dois caras. – Ela viu
a cara feia que ele fez. – Eu sei que não devia...mas acaba acontecendo. Quando
eu achar a pedra tudo vai acabar.
- E quantas vidas você vai ter nas
costas até lá? – Isso ele nunca iria aceitar.
- Por favor, não briga comigo. Eu
sei tudo o que você vai falar.
- Tá bom...e mesmo cometendo
assassinatos você se envolveu com um cara do FBI?
- Na verdade ele é um ladrão que
agora ajuda o FBI...é uma longa história. E eu me aproximei para dar um golpe.
Ele é simplesmente o melhor. Com a ajuda dele eu poderia conseguir o diamante.
Mas aí ele descobriu tudo e me prendeu. Eu fiquei sem a pedra e sem ele.
- Mas com um filho dele. – Ele fez
carinho em sua barriga.
- Mas eu não vou poder ficar com
esse bebê. Eu vou dá-lo pra adoção quando nascer...pra poder fugir.
Henry ficou com olhos tristes.
- Vai me condenar por isso também? –
Ela sentiu os olhos cheios de lágrimas. Ia chorar. – Eu não queria, tá?
Sentirei falta dele comigo. Queria que a gravidez não estivesse no fim. Mas é o
melhor a fazer. Não me olha assim, Henry. Faz com que eu me sinta um monstro.
- Não...não é isso. É que... eu e a
Molly tentamos há mais de um semestre engravidar e não conseguimos. E aí, você
consegue facilmente e...vai se desfazer do seu filho. A vida é injusta.
Neal não estava gostando do rumo
daquela conversa. Se aquele cara estava pensando na possibilidade de se tornar
o pai de seu filho estava muito enganado. Aquela criança tinha pai. Um pai que
iria encontrá-lo.
- Como estão as coisas entre você e
a Molly? – Rachel perguntou feliz por poder tirar o foco da conversa de si.
- Esse desgaste de todo o mês tentar
para depois sofrer mais uma decepção é desgastante para o relacionamento. Chega
num ponto que a gente esquece que é um casal e só pensa no tal bebê que não
vem. A Molly ficou ainda mais insegura. Eu nem falei que você tá grávida pra
ela não ficar mais paranoica do que já é.
- Ela me odeia muito ainda?
- Não é ódio, Rachel. Ela só tem
ciúme da história que a gente tem, da intimidade. Ela não entende uma amizade
assim. A Molly acha que eu sempre vou te amar mais do que amo ela. E não é
verdade. Eu amo as duas de formas diferentes. Você é a minha amiga forte e problemática,
ela é a minha esposa delicada e frágil.
- Eu não gosto dela, não nego. Mas
sei que você a ama. Então torço por vocês.
Eles se abraçaram em silêncio
longamente. Momentos difíceis para Neal que ficava totalmente no escuro sem
saber o que estavam fazendo.
- Agora...voltando ao nosso assunto...como
está de grana? Suas contas foram bloqueadas? – Ele tinha uma dívida com ela e
nunca a deixaria passar necessidade.
- Não bloquearam as que tinham as
maiores somas. Eu pulverizei a minha grana em contas de nomes falsos, muitas.
Nunca vão tocar em um centavo meu.
- Sabe que tem parte na minha
empresa...se precisar a grana, tem lá.
- Não tenho nada. A empresa é sua.
Foi você que trabalhou para erguê-la. – Ela deu um sorriso malicioso. – E aí?
Eu já tenho um amigo milionário?
Ele riu, orgulhoso,
antes de responder.
- Sim, sou milionário. Mas você
conhece muita gente com grana Rachel. Não sou o único.
- Mas os outros não são meus amigos
do mesmo jeito! – Ela estava verdadeiramente feliz por ele. – E são criminosos.
É diferente. Você trabalhou para ganhar cada centavo. Você venceu honestamente,
Henry. Parabéns!
Mas ele não esquecia que só venceu
porque ela, há alguns anos, lhe deu o dinheiro para iniciar a empresa. Nem seus
pais acreditavam que ia dar certo. Foi ela quem arriscou. E nunca pegou de
volta o dinheiro.
- Venci...depois que minha amiga me
emprestou uma grana alta...e ela nunca me deixou pagar.
- É desnecessário, Henry.
- Rachel...a empresa está muito bem.
Posso te pagar. – Ele lembrava do início de tudo. – Você me ajudou muito, muito
mesmo. Ninguém realmente achava que iria dar certo eu abrir uma empresa de
desenvolvimento de jogos digitais. Só você. Podia ter perdido toda a sua grana.
- Não, não podia. Primeiro porque eu
sabia que você era bom e ia conseguir. Segundo porque não te dei todo meu
dinheiro. Deixe o dinheiro na empresa, Henry. Me encare como um sócia
investidora.
- Sócios fazem retiradas, Rachel.
Você nunca fez.
- Um dia, se eu precisar, tenho essa
reserva. Está bem assim?
- Sim. – E isso encerrava os
assuntos de negócios.
Depois que Nicolle voltou, Henry fez
questão de preparar o jantar.
- Sim. Você vai descansar. Fez o
café e o almoço, eu faço a janta. E
depois de comer você vai pra cama. Descansar para esse garoto nascer forte.
E exatamente assim foi feito. Com
direito a nova sessão de massagem. Neal estava surtando. E o pior era saber que
não podia fazer absolutamente nada. Racionalmente via que eles realmente não
passavam de amigos, mas era difícil ver que ela tinha tanta intimidade com
outro homem.
- É Neal...eles têm laços de
infância, de amizade, intimidade e até laços financeiros. Essa eu acho difícil
você ganhar. – A fala de Mozzie tinha um toque de provocação.
- Eu fiz um filho dentro dela! Não
existe laço mais forte que isso. Nada é mais forte do que nós temos!
AHHHHHHHH estou anciosa! preciso de maissss tadinho do Neal :( ficar longe do bb dele! Ele precisa encontrar esse lugar! Mozzie é tão esperto como não descobriu ainda? estou adorando Parabénsss
ResponderExcluirÉ que o Mozzie tá cansado de tanto que o Neal usa o coitado. É armação demais.
ResponderExcluirbjsss
Amando tudo parabens pelas historias acompanho todas
ResponderExcluirFico feliz em ler isso! É uma delícia escrever sabendo que alguém aguardar para ler os capítulos.
Excluirbjss