Eu
leio muito mais do que assisto filmes. Não é que o cinema não me atraia. É que
os livros estão sempre aqui pertinho, disponíveis e posso ler o que o tempo na
fila ou o percurso no ônibus me permitir. Ao filme não é bem assim.
Por isso sem que fico sabendo de
um grande filme originado por um maravilhoso livro, corro para a livraria. Foi
assim com Para Sempre Alice. Eu sabia do Oscar de Julianne Moore e de outros prêmios recebidos por
ela e o restante do elenco. Mas não consegui ver o filme. O livro, porém, me fez
chorar. Eu torci por Alice do início ao fim. Em meio a descoberta de ainda
muito jovem ter o Mal de Alzheimer, Alice vê a vida de outra forma. Suas relações
com o marido e os filhos se redesenham. Se antes ela desejava cuidar, agora
precisa aceitar ser cuidada. Sente o medo de prejudicar quem ama ao se tornar
um peso à família.
Esse
é um livro sem final feliz. Isso não é entregar o final do livro, é aceitar que
a vida é assim. É preciso buscar a felicidade no início, no meio e no fim da
vida. Porque às vezes o fim vem antes do que esperamos. Esse livro é um convite a
aproveitar cada lembrança e fazer coisas que valham a pena lembrar. Vai que um
dia isso não seja mais possível. Para Sempre Alice é um livro que precisa ser
lido.
Para quem prefere filme, aqui tem o link:
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