Era só o que
faltava! Uma mulher não tinha o direito de ter um sonho em paz?! Isso devia ser
lei! Serviria principalmente para proibir o homem em questão de aparecer
enquanto você ainda está praticamente em chamas!
Pegou um simples conjunto de
calcinha e sutiã branco e um vestido leve e jogou sobre a cama para colocar
depois do banho. Tirou a roupa e ligou o chuveiro no modo mais frio. Estava com
o corpo fervendo ainda e saber que Grey estava sentado na sala não ajudava
nada. O que ele queria logo hoje?
Saí do chuveiro, me sequei o mais
rápido possível e mal passei o pente pelos cabelos antes de sair do banheiro
ainda nua. Não é preciso se arrumar para ex marido! Já no quarto...o susto foi
grande:
- Christian! Sai daqui! Eu mandei
você esperar na sala! – Ela correu pra agarrar o roupão e se cobrir.
Os planos de Christian eram um pouco
diferentes. Ela não chegou nem perto do roupão. Num piscar de olhos estava nos
braços dele, indo em direção à cama.
- Não precisa de roupão, Ana...eu
tenho direito de ver minha mulher e as mudanças que meu filho está fazendo no
corpo dela.
- É MEU filho, já disse. – Como?
Como resistir a isso? Essas mãos lhe tocando era como estar no paraíso.
- É, seu...por que eu coloquei ele dentro
da sua barriga, meu amor. – Os beijos começaram no pescoço, desceram pelo vão
entre os seios e chegaram ao ventre. – Eu sou o seu pai, bebê, tudo o resto é
bobagem.
- É mentira dele, meu filho. – Disse
só pra não deixá-lo com a última palavra.
E o filho da mãe apenas riu. Parece
que estava decidido a me fazer gozar da forma mais vergonhosa possível.
Ahh..a... e ia conseguir.
A química entre eles era a melhor
arma para reconquistar Ana. Christian sabia disso e Iria usá-la para ganhar
mais uma chance com a mulher da sua vida. Ele estava completamente vestido, ela
não tinha nenhuma. Ótimo. Sua prioridade era ela, não o próprio prazer. Ergueu
cada uma de suas pernas apoiando-as em seus ombros e começou a lhe acariciar do
jeito que, sabia, Ana delirava.
-Haaa...Chris...
- Calma, Ana. Eu estou só começando.
- Você por acaso não trouxe nenhum
daqueles seus brinquedinhos, trouxe?
- Não...Ana. Aqueles ficaram na fazenda.
Mas eu posso providenciar para as próximas vezes.
Deixando-se levar pelo prazer, Ana curtiu o momento sabendo que ia gozar na boca
dele.
- Chris...eu...
- Eu sei. Relaxa...goza pra mim...eu
quero ver você tremer de prazer por mim, Ana.
Ele vi e só quando ela estava
desfalecida em seus braços é que tirou as próprias roupas e abraçou-a,
esperando que se recuperasse para continuarem aquele dia na cama.
Algumas horas depois...
Quando o prazer vai embora deixando
os pensamentos serem ordenados, muita coisa muda de figura. Parecia certo, os
braços dele pareciam o melhor lugar no mundo há alguns minutos. Agora não era
mais. Ele é gostoso. Ele entende de sexo como ninguém...mas já tinha tido
provas suficientes de que eles não funcionavam como casal. Fora uma loucura.
Apenas isso.
- Vai embora, Grey! Agora! Por
favor. – Levantou-se da cama com vergonha e foi ao banheiro.
- Como assim...para onde foi o ‘Chris’
sussurrado de agora há pouco? Ana...você me ama, nós nos amamos. Vamos ter um
bebê. Vamos nos dar uma segunda oportunidade.
- Não! Não! Já disse! É MEU bebê!
Meu! E nós não vamos voltar. Entende isso e vai embora. Some da minha vida.
Some! – Ela gritou.
Depois de muito observá-la,
Christian entendeu que a abordagem puramente sexual não ia funcionar. Ela
precisava sentir sua falta. Desistir? Jamais. Mas teria que se afastar de Ana.
- Ok...eu vou pra fazenda e vou te
deixar em paz, Ana. Adeus!
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