Ana não conseguia
acreditar no que aconteceu. Seu bebê era filho de Christian, obviamente. Sua
tentativa de convencê-lo do contrário não passava de uma artimanha...nem ela
acredita que ele levaria mais do que alguns minutos para perceber que mentira.
Mas aí José apareceu e, como se não bastasse, Jacob também. E OS DOIS
declararam querer assumir o bebê. José deu a entender que eles transaram na
fazenda! Como se ela fosse capaz de trair o marido na própria casa em que vivia
com ele!?!??! E aquele idiota ainda acreditou e sair bufando feito touro bravo!
- José! Saia da minha casa agora!
Antes que eu atire você pela janela!
- Mas Ana...eu...eu só quis ajudar.
- Ajudar? José! Você é um homem
casado...muito mal casado, é verdade, mas continua sendo marido de Alice. E
resolve dizer para o Christian que o bebê que eu espero é seu? Concebido lá na
fazenda...debaixo do nariz dele? Faça o favor de me explicar como isso seria de
alguma ajuda pra mim.
- Ora prima...quando eu cheguei e
ouvi vocês conversando e você estava tentando convencer ele de que não é o pai
do bebê. Então o que melhor do que outro homem, eu no caso, assumir a
paternidade? Quando você esfriar a cabeça, Ana, verá que é o melhor. Eu posso
assumir o seu bebê...será o nosso filho.
- Calado! Nem mais nenhuma asneira,
José! – Ele só podia ter batido com a cabeça na parede. – Esse filho é meu, só
meu. Seus pais iriam enfartar se ouvissem essa história. Nós dois tendo um
filho?! Ora! O tio Ray morreria de vergonha de nós.
- Não me importo com papai, muito
menos com a Alice. Não devo nenhum respeito pra ela. Me preocupo com você.
Ele era sincero e isso tocou seu
coração. Em meio ao turbilhão de problemas pelos quais passava, José estava
ali, comprando briga com Christian e disposto a se tornar pai de um bebê que
não tinha seu sangue, mesmo que isso representasse uma briga feia com seus pais
e mais um escândalo. Impossível não sorrir diante de tão grande prova de
lealdade. Abraçou-o fortemente.
- Obrigada, primo. Mas cada um luta
suas próprias batalhas. Você não vai se envolver nisso. Ok?
- Se é assim que você quer. Mas a
proposta continua de pé.
Depois faltava resolver a sua
situação com Jacob. Ele era mais que um amigo, era um parceiro, alguém que lhe
estendeu a mão quando estava isolada nas mãos de um marido possessivo e fora de
controle. Sem Jacob, teria ficado dependente e a mercê dos desmandos de Grey
pelo resto da vida. Mas ele não podia entrar em sua casa e atrapalhar uma
conversa de família. Além de, também, se oferecer para ser o pai do bebê.
- Ana...eu peço desculpas se te
ofendi. Nunca quis dar a entender que nós tivemos algum envolvimento íntimo.
Você nunca traiu seu marido e, se quiser, eu procurarei Christian e direi isso.
- Não, Jacob. Não se preocupe. Eu
não devo explicações ao Christian e o que ele entender é problema só dele. Mas
quero que você se contenha.
- É claro.
- Já me basta o José que não só deu
a entender algo indevido, como afirmou, com todas as letras, que é o pai. Grey
saiu daqui bufando!
- Ele merece isso, Ana.
- Eu sei.
Queria ficar sozinha, pensar na
vida. Foi para seu quarto e ficou deitada abraçada a camisa branca de Grey.
Trouxe a peça da fazenda e a tinha como uma lembrança. O cheiro dele estava
ali. Logo o sono veio e com ele os sonhos.
Estava na cascata, nua, deixando o
sol queimar-lhe a pele sem nada para atrapalhar. O calor era forte, mas não
vinha apenas do sol, ele tinha pouco a ver com isso na realidade. Ela estava em
combustão, o sangue fervilhava.
O culpado da elevação de temperatura
estava lá, observando-a também com os olhos ardendo. Nesse caso, não de desejo,
era raiva, quase ódio. Abriu os olhos confusa com a luminosidade do dia e ficou
confusa com os sentimentos que ele transmitia no olhar. Por que Christian
estava nervoso? Nossa...mas ele ficava tãooo sexy irritado, com cara de mau, um
ar de possessividade que gritava ‘você é minha’. Qual mulher não gostava disso?
Era como encontrar o seu lugar no mundo.
- Vai ficar exibindo esses peitos
muito tempo? Se veste porra! – Gritou e puxou-a pelo braço. – Tá querendo me
provocar é? Sabe muito bem que mulher minha, não se oferece pra outros.
- Não tem mais ninguém aqui,
Christian.
- Um homem podia ter trazido um
cavalo pra beber água no riacho e teria visto você pelada. – Beijou-a tão
fortemente que deixou seus lábios inchados. – O que eu devo fazer com você,
Anastásia?
- Me comer...bem gostoso...pra
extravasar toda essa raiva. – Respondi, rebelde.
Sua resposta apertar minha bunda,
por baixo, forte, de um jeito que deixaria marca.
- Sim, eu vou te comer sim. Mas
antes vou te ensinar a nunca me desobedecer.
- Do que você está falando? – Minha voz
tinha um temor forçado. Na verdade, estava ficando molhada de expectativa, mas
meu homem gostava da ilusão de que me gerava medo. – Vai me machucar?
- Devia ter pensado nisso antes,
Ana. Agora aguente as consequências. – Senti seus dentes cravados no meu
pescoço. – Eu vou bater no seu traseiro, sim, com a minha mão. Vou deixá-lo
ardendo. E depois, quando achar que você foi castigada o bastante, aí sim, vou
te comer. Vou te abrir as pernas aqui mesmo e vou te fazer gozar tanto que
amanhã não vai nem conseguir andar.
- Mas...
- E não ouse reclamar. Agradeça eu
usar apenas minha mão e não um galho dessas árvores para lhe dar o castigo que
merece por expor o corpo que me pertence.
Eu o olhei com expressão de
arrependimento, falso. Estava ansiando por meu castigo e só pedia mentalmente
para ele não pesar muito a mão nos tapas e guardar energia para a parte de me
fazer gozar. Como não havia onde ele se sentar, meu castigo não seria aplicado
comigo sobre seus joelhos. Pena, adorava aquela posição. Christian se aproximou
de uma das árvores.
- Venha! – Disse ríspido. – Segure-se
com a palma das mãos no tronco da arvore, costas flexionadas e a bunda bem
empinada. Entendido?
- Sim, senhor. – Fiz o que ele
mandou.
- Empina mais a bunda, Anastásia. –
Com um tapa rápido, vindo de baixo pra cima, ele colocou meu traseiro em
posição. – Você está me oferecendo sua bunda para bater porque sabe que merece.
- Sim, eu mereço. – Senti três tapas
rápidos, fortes e ardidos estalarem na minha bunda. Ai! Ai!! AIII!
- Por que está apanhando, Ana? – Disse
e continuava estalando golpes na bunda já vermelha. Ele realmente estava irritado
e não estava me poupando.
- AIII...por...aiii...porque eu.
UIIIAIAIUIII...
- Não ouvi a resposta, Ana. – Com batidinhas
entre minha coxas fez com que afastasse as pernas e estalou um tapa na boceta.
-Ahh – Esse foi mais um
gemido....ali era ainda mais gostoso. – Porque AIA fiquei nua no riacho.
- E o que acontece quando você exibe
o que é meu? – Cada palavra era um tapa.
- Ai! Para Chris!
- Responde! – Os tapas ficaram mais
fortes. – Eu decido quando parar. O que aconteceu quando fica pelada por aí?
- Você bate no meu rabo, porra!
AIII!!! Tá doendo!
- É pra doer mesmo! – Os golpes iam
da direita para esquerda, intercalando entre a parte de cima da bunda e a parte
da polpa, e depois vinha um forte bem no meio. Tudo já estava ardendo. – Esse rabo
é meu! MEU! MEU!
Ele parou e me virou de frente,
estava ofegante, parecia ter feito horas de exercício físico. Achei que
simplesmente iria desabar sobre mim e adormecer. Mas não. Ele abriu o cinto da
calça e por um momento achei que iria me bater ainda mais. Estava pronto para
dizer a palavra de segurança antes mesmo dele começar.
- Não me olhe assim. Por hoje sua
surra acabou. – Abriu e tirou a calça rapidamente. Num movimento bruto empurrou
minhas costas contra a árvore e passou minhas pernas em sua cintura. Lá estava
eu arregaçada pra ele....e adorando tudo. – Agora vem a segunda parte do teu
castigo.
E ele veio, duro e gostoso como me
lembrava. Aaaa como era bom ser castigada. Eu sairia nua mais vezes por aí.
Entrava todo, sem dó. Não falava nada...só me fodia no melhor estilo Christian
Grey. Deus que homem é esse?
De repente trovões começam a encher
o céu, o barulho vinha nos atrapalhar, um atrás do outro. Inferno! Não nos
atrapalhe! Meu subconsciente queria gritar...até que abro os olhos e tenho a
triste percepção que tudo não passava de um sonho. E que os trovões na verdade
eram a campainha.
Era vergonhosamente triste acordar
úmida no meio das pernas por estar sonhando com seu ex, o ex que você enxotou
da sua vida. E no sonho ele estava transando com você violentamente depois de
te dar palmadas....a quem se importava com a vergonha nessas horas?
A campainha voltou a tocar e se enrolou
num roupão para ir abrir.
Não! Era ele...
- Finalmente abriu essa porta! O que
estava fazendo? – Bradou Christian?
Resistindo a vontade de dizer ‘sonhando
que você me dava palmadas enlouquecidas e depois me comia como só você consegue’,
ela apenas abriu a porta e o ignorou.
- Estava no banho e, se me permite,
vou terminá-lo. Espere aqui!
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