Nada preparou Rachel para entrar na casa de sua mãe pela segunda
vez naquele dia e, agora, não ser recepcionada com um abraço. Ela não se deu ao
trabalho de apertar a campainha. Sentia que não haveria quem atender. Sentia isso.
Então arrombou a porta. E a viu. Ou o que sobrou dela. Restou a Neal e Peter a
tarefa ingrata e improvável de consolá-la diante do corpo de Nicole.
Rachel
aproximou-se do corpo já com a certeza de que não lhe restava nada a fazer.
John é eficiente demais para ir embora deixando para Nicole alguma chance de
sobrevivência. As marcas em seu pescoço deixavam clara a forma como morreu.
Asfixiada pelas mãos do homem com o qual dormiu por duas décadas e havia
chorado quando julgou estar morto. Neal mantinha as mãos em seus ombros e
tentava consolá-la em
silêncio. Sabia que a mente dela fervilhava em informações e
possibilidades.
A equipe
enviada por Diana e Henrique chegou com suas câmeras, peritos e isolantes da área. E ela não pode mais ficar
ali. Foi retirada por mãos delicadas, porém firmes e frias de policiais que não
conhecia e agora iriam recolher o corpo de Nicole.
- Rachel. Eu sei
que é difícil. Mas você tem que... -
Peter tentou falar.
- Não. Você não
sabe. – Ela respondeu, simplesmente.
A interrupção
serviu para tirá-la do torpor da morte. Sim, Nicole estava morta. Seu coração
estava triste, sangrando e revoltado. E era nessa revolta que decidiu se
concentrar. Viveu naquela casa por algum tempo na adolescência. Conhecia cada
recanto daqui. Assim como John. Ao matá-la, ele deixava-lhe um recado. A ela e
à polícia.
- Ele está
louco. – Neal disse, assustado com os rumos que aquilo estava tomando.
- Não. – Rachel
negou. – Ele pode ser tudo, menos louco.
Ele não esteve
ali unicamente para matar Nicole. Desejava algo. Precisava de algo. Poderia ser
algo que ela sabia. Ou que guardava. Sua dúvida era se havia conseguido. Então
subiu ao segundo andar da casa. Aparentemente tudo estava em ordem. Somente ela
reconhecia a marcas deixadas por John. Qualquer outro poderia crer que ele nem
mesmo subiu aquelas escadas. Ela sabia.
- Vamos testar
as impressões digitais. – Diana lhe disse.
- Será perda de
tempo. Ele usa luvas, sempre. Não vão encontrar nenhum rastro dele aqui. Mas
ele esteve. Tenho certeza. Posso sentir.
- O que ele
quer? – Peter pressionou.
Rachel
perguntava-se isso. E mesmo sem ter certeza, apenas uma hipótese fazia sentido.
- Ele veio
atrás de pistas do diamante. – Informou. – John passou esse tempo todo
acreditando que eu pegaria a pedra e então ele poderia me tomar. Parece que
desistiu desse plano e resolveu lutar por si.
- Acha que
Nicole guardava algum segredo? Ela poderia saber onde está a pedra?
- Não. Ela não
fazia ideia, mas ele podia acreditar que sim. – Não fazia sentido. – Ela tentou
me proteger até o fim. Ela não me escondeu nada.
- Então o que o
atraiu aqui?
- Provavelmente
ele queria alguma pista nova sobre o paradeiro da pedra. Se aquele prédio onde
estivemos, e ele também, foi uma pista falsa, terá de seguir para outra.
- A estação de
trem. – Neal entrou na conversa.
- Não. – Rachel
respondeu. – Assim como eu, John não acredita que o diamante está lá. E, sem
novas pistas, quis saber se eu havia descoberto algo novo. Ele veio aqui
procurar pelas minhas pesquisas.
- Você tem
outras pistas às quais não nos contou?
- Não. Nada.
Fiz muitas pesquisas, mas nada me leu a um indicativo confiável. Não faço ideia
do que aconteceu com esse diamante. Coisa que John não sabe ou não aceita.
- Mas porque
Nicole? Porque você deixaria alguma pesquisa aqui?
- Não deixei.
Mas ele estava tentando todas as alternativas. Aposto que se Mozz revisar a
gravação da câmera de segurança de nossa casa, o verá por lá.
Não foi difícil
para Mozzie confirmar o que Rachel desconfiava. A câmera escondida na entrada
da casa registrou John entrando. E saindo aparentemente de mãos vazias. Mozzie
deduziu que, sem encontrar nada, John se desesperou e recorreu a Nicole. Ao
perceber que não conseguiria nada com ela, perdeu o controle e a matou. Talvez
como um recado a Rachel.
- Neal, nós
podemos falar. – Ele chamou ao amigo e esperou que tivessem privacidade. –
Rachel parece acreditar que o pai é muito controlado. Ele até pode ter sido, no
passado. Mas agora parece que ele saiu dos trilhos.
- Sim. Eu sei.
– Neal começava a temer o fim daquela história.
- Precisa ficar
de olho nela. Rachel parece ignorar essa versão cruel de John. Se foi capaz de
matar a esposa e já atirou contra a filha, pode muito bem tentar matá-la. Está
fora de controle.
- Sim. Mas não
é isso o que mais me assusta, Mozz. É o excesso de controle que vejo em Rachel
que me surpreende. Ela absorveu o choque de ver Nicole morta e se endureceu
ainda mais. Estou com medo pelo que ela fará.
- Você não
podia esperar que ela reagisse bem ao ver o pai ‘ressuscitar’ e assinar sua
mãe.
- Eu preferia
que ela chorasse e se desesperasse pedindo por justiça.
- Nesse caso,
meu amigo, não seria a sua mulher.
Sim, Neal
concordou. Por mais que amasse Rachel, tinha consciência das coisas que já
tinha feito na vida, as quais não se arrependia e, em alguns casos, não
hesitaria em repetir. Ele
sentia que precisava evitar um encontro de pai e filha ou uma tragédia iria
acontecer. Talvez nem mesmo John tivesse ciência da força de sua filha. Não era
apenas o treinamento militar ao qual ele a tinha covardemente obrigado a passar
na infância e juventude. Aquela força estava em sua essência. Rachel é
perfeitamente capaz de vencer seu pai. Porém, isso lhe custaria um peso eterno
e insustentável sobre as costas. Apesar de tudo, ele é o seu pai. E era isso
que a mantinha tão paralisada naquele momento. Coragem e consciência travavam
uma disputa interna.
As atenções de
todos se dividiram em duas frentes. Alguns amigos próximos deram apoio a Rachel
em cuidados para o velório e enterro de Nicole. O FBI estava concentrado em
descobrir o paradeiro de John, em freá-lo e, para isso, precisavam antecipar
seus próximos passos e entender o que o levou a passar tanto tempo escondido
atrás da morte para agora reviver e matar.
Ainda naquela
tarde os interrogatórios começaram. Henry procurou Peter e extra oficialmente
disse que estava à disposição para qualquer depoimento, mas que preferia deixar
isso para depois. Precisava dar apoio a sua amiga.
- Não tenho nada
para contribuir. Soube da morte de John por Rachel há muitos anos. Não chorei
por ele e, sinceramente, preferia que estivesse morto. Mas nunca desconfiei que
pudesse ser tudo uma fraude. – Disse a Peter.
- Eu acredito.
E sobre Melissa?
- Foi Rachel a nos
apresentar há algumas semanas. Estamos iniciando um relacionamento. Não
acredito que tenha feito nada com má intenção.
- É. Talvez. –
Os anos de experiência na polícia ensinaram Peter a desconfiar também dos bem
intencionados. – Fique ao lado de Rachel, Henry. Você a conhece bem, lê seus
desejos e suas atitudes, talvez até melhor do que Neal. Porque você estava
junto dela enquanto...enquanto John a ensinava a ser assim.
- Ela não é má,
Peter. – Henry sempre a defenderia. Porque a conhecia de verdade. – Mesmo todos
os absurdos praticados por John não conseguiram matar a justiça que ela tem
dentro de si.
- Eu sei,
Henry. Depois de tudo o que vivi junto dela, eu concordo. Mas John deixou suas
marcas nela. Rachel cometeu erros guiada pelas mãos dele. Coisas às quais ela evita
pensar para não ter de se perdoar. Ela não está sofrendo apenas pelo luto, está
se odiando por ter acreditado e lutado ao lado desse homem. Fique com sua amiga
e a mantenha segura, Henry. Não permita que ela faça mais coisas e depois se arrependa
apenas por ser guiada pelo ódio.
Henry bem que
tentou conversar com Rachel, afastá-la daquilo tudo aquilo com o objetivo de
fazê-la esfriar a cabeça antes de qualquer objetivo. Ela não lhe deu ouvidos.
Pediu que ele desse atenção às crianças e tomasse providências para mantê-las
protegidas de John. Isso incluía George e Helen, claro. Mas não apenas eles.
- Protege
Daniel também. – Rachel insistiu.
- Acha que ele
tentaria algo contra meu filho? Por quê?
- Eu não acho
nada Henry. Também não imaginava que ele matasse Nicole e terei de enterrá-la
em algumas horas. Não quero arriscar perder mais ninguém. E tenho medo dele se
voltar contra todos os que eu amo.
Com um arrepio
de medo tomando conta do corpo Henry fez o que a amiga lhe pediu e contratou
uma equipe de segurança. Enquanto isso, Rachel manifestava seu interesse em
participar do próximo interrogatório. Richard, o médico que tanto a tinha
ajudado e que apoiara Nicole durante o difícil período de luto após a falsa
morte de John agora dizia-se surpreso e profundamente decepcionado com o amigo.
- Ainda acho
difícil acreditar. – Afirmou.
- Pois eu lhe
garanto que é verdade, Richard.
- Seu pai
sempre foi obsessivo, Rachel. O diamante e até mesmo você tornaram-se obsessões
pra ele. Mas fingir a morte por anos para conseguir uma pedra é demais. E matar
Nicole! Por Deus! Ele a amava...eu sei que do jeito dele John a amava.
- Que belo
jeito. – Peter afirmou.
- Não! Ele não
era cruel assim. Tinha sentimentos por Nicole.
- Ele me deu um
tiro, Richard. – Rachel afirmou. – Eu também poderia star morta adora.
- Não! Não!
Não! Ele a venerava! Esse não é o John ao qual eu conheci.
Era óbvio que
Richard nada sabia daquele novo e cruel John. Ele veio para a cidade muito mais
para prestar seus sentimentos por Nicole do que por obediência a polícia. Após
conversar oficialmente com Peter e Rachel, abraçou firmemente aquela jovem.
Caso pudesse, ofereceria qualquer coisa para protegê-la de mais aquela dor.
- É difícil, eu
sei. Mas você precisa ser forte. – Disse-lhe enquanto estava em seus braços.
- Isso eu sou o
tempo todo, Richard. John foi muito competente nisso.
Mas não em
tudo, o médico pensava. Aqueles olhos tão belos e destacados já não demonstravam
tanta raiva, ódio ou desespero como no passado. Ela estava sofrida e tinha
razões para isso. Mas também era cercada do amor e da atenção de amigos e
familiares.
Rachel não
deixou escapar nenhuma lágrima. Não que estivesse se segurando. Até gostaria de
chorar para sentir-se mais leve. Elas não desciam por seus olhos. Permitiu-se
apenas ser acalentada por Neal a caminho de casa, em silêncio, quando foi se
trocar para acompanhar o último adeus a sua mãe. Eles não conversaram. Isso era
uma das grandes qualidades que valorizava nele. Seu marido sabia lhe oferecer
exatamente o que necessitava. Naquele momento era paz.
Em casa ela
abraçou ao filho e deu um beijo na testa de Helen, deixando-os sob os cuidados
atentos de June. E também o olhar profissional de uma babá e um guarda-costas
contratado por Henry.
- Deixarei
Daniel e o filho de Diana aqui também. Conheço a babá e o segurança
pessoalmente. Eles estão em ótimas mãos. – Henry afirmou.
- E eu estarei
aqui para o que precisarem. Ninguém fará mal a essas crianças.
- Nós sabemos
June. – Neal agradeceu à amiga. – Vou ligar para Elizabeth e perguntar se não
quer deixar Valentina e Sofia aqui também.
- Faça isso,
meu menino.
Foram poucos os
que compareceram. E, por indicação de Peter, Henrique permaneceu na entrada,
sem identificação do FBI. Sua missão era ficar atento para a possibilidade de
John aparecer nas proximidades. Rachel não acreditava em uma atitude tão
amadora. Mas não questionou a ordem de Peter.
Também preferiu
não questionar a presença de Melissa por lá. Ela não tinha nenhuma relação com
sua mãe adotiva. Mesmo assim, estava ali. E mantinha-se ao lado de Henry.
Apesar de não conseguir ir até ela e abraçá-la como irmã e não conseguir
perdoar sua mentira por tanto tempo, aceitava que ela e Henry estavam juntos.
Melissa não forçou uma
aproximação. Mantinha-se observando a irmã e tinha vontade de abraçá-la e dizer
que entendia o seu sentimento. Mas decidiu respeitar seu momento de
afastamento. Estava também lidando com a ansiedade de sua família. Brígida e David estavam ansiosos por aquele
reencontro. Seu pai havia largado todos os compromissos na Inglaterra para vir
encontrar com Rachel. Estava preocupado com o reaparecimento de John Turner.
- Eu estou
chegando, Melissa. – Ele lhe disse antes de embarcar no avião. – Não tire os
olhos de sua irmã. Esse homem é perigoso.
-
Eu sei, papai. Mas fique tranquilo. Eu estou perto dela e vou usar todo o meu
treinamento para defendê-la. Nohan também daria a vida por ela, caso fosse
necessário. E ela não é muito indefesa, o senhor sabe.
-
Sim, eu sei. Mesmo assim. John Turner é muito mais perigoso do que Rachel pode
imaginar. Ela não faz ideia de com quem está lidando. Prometa que não se
afastará de sua irmã até eu chegar.
-
Conte comigo. Ela estará segura.
Sem
saber, mas sentindo que era observada, Rachel estranhou a falta de outra
pessoa. Em outras épocas Sara não hesitaria em vir ali e se postar ao lado de
Neal para prestar solidariedade. Agora, mesmo sendo namorada de Henrique,
acreditava que ela estaria ali.
-
Onde está a “saco de ossos”? Achei que estaria desfilando algum tubinho preto e
salto agulha. – Elas podiam se suportar. Mas jamais iria afirmar ter amizade
por ela.
-
Foi embora. – Neal respondeu para surpresa de Rachel. – Voltou para Londres.
Ele está cuidando do sobrinho e Sara não lidou bem com isso.
-
Ela tem medo de formar uma família. Imbecil. – Rachel respondeu.
-
Um dia ela irá perceber o que está perdendo. Enquanto isso, Nicolas será bem
cuidado por Henrique.
-
Sim, Henrique é um bom homem. Falei com ele. E me disse que Shepherd está vindo
a pedido de Peter. Para ajudar na investigação.
-
Não precisa se preocupar com isso agora. Apenas se despeça de sua mãe. Deixe os
problemas para depois. – Neal aconselhou.
-
Não consigo, Neal. Só vou conseguir quando ele pagar por isso. Quando souber
que a morte dela não foi em vão.
Rachel
permaneceu junto do corpo de Nicole até o momento do sepultamento. Não
conseguiu derramar nenhuma lágrima, elas ficaram ali, trancadas, esperando por
um alívio que só viria quando esclarecesse tudo na frente de John. Ficasse cara
a cara com ele. E pudesse entender como ele fora capaz de por fim na vida de
Nicole.
Aquela
foi uma noite difícil, passada nos braços de Neal, em claro. Tentando
entender e sem conseguir chegar a nenhuma conclusão. Muitos depoimentos estavam
marcados para aquela manhã no FBI e, pensando nisso, ela pretendia chegar cedo
lá. Buscando força na rotina, beijou Neal, acordou os filhos e vestiu-os.
Depois de vê-los tomar café da manhã, Rachel preparava-se para levá-los a
escola enquanto Mozz e Neal conversavam na cozinha quando a campainha tocou.
No
íntimo ela já sabia quem ali estava mesmo antes de vê-los. Quando abriu a porta
pode olhar para Melissa, Brígida e David. E mais atrás meia dúzia de seguranças
uniformizados e armados. Esperava ver nele algum constrangimento. Afinal,
aquele homem, seu pai se levado em consideração o sangue e apenas um estranho
se pensasse em sua vida, lhe devia algumas explicações. Porém, ele não parecia
ter perdido a pose.
-
É bom lhe ver, minha filha. – David disse avançando na sala da casa e apertando
Rachel em seus braços, aproveitando-se de sua surpresa em vê-lo.
Mas
a surpresa não durou muito. E logo Rachel o estava afastando a empurrões o
Primeiro Ministro Inglês, vendo-o perder o equilíbrio e ser amparado por
Melissa enquanto os guarda-costas corriam para segurá-la. Eles a viam como uma
agressora, um perigo. E ela era mesmo. Mozz e Neal estavam prontos para
interferir. Não foi necessário.
-
Parem! – David gritou com os profissionais. – Soltem-na. Não machuquem minha
filha.
-
Não me chame assim! - Rachel não estava grata nem disposta a agradecer pelo
auxílio. – Foi o FBI que o chamou. Não eu. Por tanto, apresente-se lá. E não na
minha casa. Suma daqui!
-
Eu sou seu pai. Larguei compromissos de Estado para vir aqui.
-
Vá embora! Pode ser o Primeiro Ministro da Inglaterra, mas pra mim não passa de
um mentiroso. Mais um que mentiu pra mim. – Ela olhou para Brígida e Melissa. –
Todos vocês. Eu acabo de enterrar minha mãe. Não quero vê-los.
-
Mas vai me ver. E vai me ouvir. – David disse sentando-se no sofá de forma
provocadora. – Feche a porta, Melissa.
Quando
os olhos de Brígida e David voltaram-se para George e Helen, Neal temeu que
Rachel voltasse a perder o controle. Ele soube que precisava interferir.
-
Meus netos. – David emocionou-se.
-
Acho que minha esposa foi clara... - Neal tentou interferir.
-
Sua esposa é minha filha, Sr. Caffrey. E eu fico feliz em ver que ela tem
personalidade. Adoro ver esses olhos brilharem em ódio. Mas ela vai me ouvir
nem que para isso tenha de amarrá-la.
-
Experimente tentar! E verá que nem esses homens são capazes de me segurar. –
Rachel gritou.
Estranhamente,
havia orgulho no sorriso ostentado pelo velho político inglês.
-
Já tinham me dito o quanto você é teimosa Rachel. Devo lhe dizer que essa é uma
característica da família. Melissa também herdou isso de mim.
- Eu não
tenho nada de você!
-
Tem. Mais do que consegue perceber agora. Não tem problema. Nós teremos tempo
para estreitar esses laços. O importante agora é que não permitirei que se
machuque por essa teimosia. Nós temos muito o que conversar. Por isso, sugiro
que se sente.
Gostei do pai dela hihihihi,nossa agora o Jonh foi mal né ?credo
ResponderExcluirPoem mal nisso! Ele é muito cruel. O pai? Bom...digamos q a Rachel tem de quem puxar essa marra toda kkkk
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