Até mesmo Jonas ficou surpreso com a atitude
protetora, quase raivosa. Não pretendia levar nada daquilo à polícia, mas a
ameaça poderia lhe render as informações de que necessitava. Não aguentava mais
aquela sensação de ser enganado, de estar no escuro o tempo todo.
Leonor,
porém, não sentiu nenhum medo de Jonas. Polícia? Não tinha feito nada de
errado. Emily passava por um tratamento de fertilidade. O doador do esperma
seria uma questão posterior. E, se Emily pensava em pedir a Jonas, ótimo. Se
não, caso sua intenção fosse lançar mão de alguma atitude questionável, não
teria o seu envolvimento. Mas era impossível não se agradar da força daquele
homem. Ele parecia sinceramente preocupado com Emily.
-
Em primeiro lugar, acalme-se e não grite, Jonas. E depois meça suas palavras. O
tratamento de Emily está correto sim. Eu sou uma especialista em reprodução
humana com três décadas de experiência. Respeite-me.
-
Se ter hemorragia após uma curetagem é dar certo, imagino o que ocorre quando
há problemas. – Ele continuava provocando a médica.
-
Emily lhe contou da curetagem?
-
Sim. E também do tratamento para conceber. E da estranha doação de esperma que
eu faria sem saber. Agora, por favor, me diga o que aconteceu com Emily!
Diante
daquelas novidades, ficou claro para Leonor que nas últimas horas Emily havia
aberto mais de sua vida a Jonas do que em todos os anos anteriores. Mesmo
assim, ainda havia muito a dizer. E Leonor decidiu falar.
-
Emily está bem. Ela passou pela curetagem e sabia que manter repouso é
essencial. Deve ter se excedido e isso, junto com sua carga de estresse, causou
o sangramento. Já foi estabilizado. Ela vai acordar um tanto dolorida e, se
estiver melhor, no fim da tarde volta para casa.
-
Ótimo! Não temos com o que nos preocupar então?
Essa
era uma pergunta difícil.
-
Emily não terá nenhuma nova preocupação quando acordar. Terá de lidar com as
mesmas, que já não eram poucas.
-
Mas a curetagem não deu certo?
-
Sim. Porém é um tratamento paliativo. Amenizará os sintomas por um tempo,
talvez. É possível que ela seja obrigada a realizar um tratamento definitivo
para endometriose. Essa é uma decisão que caberá apenas a Emily.
-
Definitivo? Há alternativas com outros tratamentos então? Que ótimo! Quais são?
Quando
a médica terminou de responder essa questão, Jonas não sabia o que pensar. Qual
das possibilidades o assustou mais? Numa, Emily modificaria seu sistema
reprodutor engravidando. Isso explicava a mudança de atitude em sua parceira
sexual. Gravidez como tratamento médico! Era algo completamente inaceitável. O
que dizer então da histerectomia? Retirarem útero, trompas e ovários em uma
cirurgia muito invasiva. Chocante. E muito complexo, além de arriscado.
Se
já era difícil imaginar Emily gerando uma criança fruto de inseminação
artificial apenas para curar-se de uma doença, mais doloroso ainda seria vê-la
ter o corpo mutilado. Ela iria sofrer muito com isso. Não era só físico. Era
psicológico. Uma dor inesquecível.
-
Parece tão agressivo. – Ele disse à médica. Tinha os ombros caídos. Parecia um
atleta derrotado. Era como se após correr muitos metros houvesse desistido a
apenas um passo da linha de chegada. – Ela não vai aguentar isso. É muito
cruel.
-
Não, Jonas. Cruel é manter no corpo da Emily um órgão doente. Se ela decidir
não engravidar, não há razão para estender seu sofrimento. Faz mais de uma
década que eu trato Emily e a vejo sofrer com os sintomas da endometriose.
Agora o que lhe propus foi algo definitivo. A gravidez é uma bomba hormonal que
pode ajudá-la a superar ou minimizar a endometriose.
-
Mesmo que ela tenha um bebê isso não garante a cura?
-
Não. É impossível garantir isso. - A médica começava a sentir pena do olhar
confuso de Jonas. – Perceba que a crueldade que você vê na histerectomia se dá
porque seria tirado de Emily o direito de decidir ser mãe ou não. Mas após ter
seu bebê, torna-se menos doloroso. Por isso sugeri a Emily pensar numa
inseminação artificial. Ela disse não categoricamente.
-
E eu entrei nessa história.
-
Sim. – Ela respondeu, apesar de não ser uma pergunta. – Coloque-se no lugar de
Emily antes de julgá-la, Jonas. Ela resolveu ser mãe e não tem mais muito tempo
para isso. Você é quem ela tem mais próximo. Emily resolver gerar o seu filho.
Era
difícil aceitar aquilo. Mas, de alguma forma, a raiva foi expulsa de seu
coração. Não conseguia deixar de pensar em Emily com carinho e preocupação. Da
forma mais delicada possível, quase imperceptível, ela tinha conquistado um
espaço em sua vida. Ele não desejava ser pai. Não mesmo. Sua vida era fácil,
organizada e prazerosa sem crianças. Mas deixar Emily ser esterilizada porque
ele não concordava em ser o doador de esperma lhe soava como egoísmo. Bem no
fundo de seu coração começava a concordar com aquela maluca ideia.
-
E agora? O que vai acontecer? Emily pode continuar o tratamento a partir de
quando?
-
Vou conversar com Emily assim que ela se recuperar. Vou insistir para ela ficar
no hospital por alguns dias. Sozinha naquele apartamento ela não mantém
repouso. Depois vamos avaliar o quadro. E talvez iniciar os procedimentos que
antecipam a histerectomia. Se ela concordar, é claro.
-
Mas ela ainda pode tentar a gravidez. Emily tem 37 anos...ela não vai aceitar
que retirem seu útero. Não vai. Emily vai lutar até o fim. Eu a conheço. Eu sei
disso.
-
Bom, eu conversarei com ela. Talvez ela decida fazer uso do banco de
esperma...ou tente outro relacionamento. Não me cabe decidir isso em nome dela.
O fato é que Emily tem pouco tempo para decidir.
Jonas
deixou o consultório da médica com a mente confusa e o coração dolorido. Todos
os cenários eram péssimos. De uma forma ou de outra, sua tão perfeita relação
com Emily não existia mais. Pior do que isso! Em alguns meses ela podia estar
gerando o filho de outro homem. E isso fez a expressão de seu rosto ficar ainda
mais fechada.
Um
tanto sem paradeiro, Jonas saiu do hospital e pegou seu carro no
estacionamento. Estava dirigindo de volta para o apartamento quando uma
mensagem no celular o fez lembrar-se de suas obrigações. Sua secretária estava
preocupada com seu atraso. E, o pior, ele não tinha condição alguma de seguir
para as reuniões do dia. Eram 9hs da manhã e ele respondeu a mensagem pedindo
que Valquíria cancelasse toda a sua agenda. Não demorou muito para o celular
tocar.
-
Qual o problema, Jonas? – Era Rafael Gomide, seu sócio e amigo. Ele parecia
irritado e Jonas o entendia completamente. – Pedi para Juliana assumir sua
agenda, mas, convenhamos, você está passando dos limites.
-
Eu sei! Me desculpe...eu...eu não tenho condições de discutir nenhum contrato
hoje. Passei a madrugada numa emergência hospitalar. – Ele explicou de forma
confusa.
-
Você sofreu um acidente?!?!
-
Não...eu...estava acompanhando...Emily. – Seu amigo e a esposa não sabiam de
nada. Saberiam agora.
-
Emily? Que Emily?
-
A sua madrinha de casamento! – Alguma explicação ele teria de dar. Então foi
econômico nas palavras. – Ela passou mal então a levei até a Clínica Sta.
Helena, de Ginecologia e Obstetrícia. Fiquei lá até agora. Eu preciso dormir,
Rafael. Amanhã nos falamos no escritório...tchau.
-
Não mesmo!
-
Eu não posso ir para o escritório nesse estado, Rafael. – Jonas já estava se
irritando.
-
Não vai. Parece um bêbado, confuso, que nem sabe o que diz. Venha para minha
casa. A Melissa não está. Vamos poder conversar e você vai me explicar tudo!
A
casa de Rafael e Melissa era grande, com um jardim amplo, e móveis não além do
necessário. Tudo com muito espaço para o casal e Tales, o filho de cinco anos,
correr sem o risco de derrubar nada. Tales já tinha saído para a escola quando
Jonas chegou. Foi melhor assim. Lidar com crianças era tudo o que ele não
necessitava naquele momento.
Normalmente
Rafael lhe ofereceria cerveja. E ele reclamaria dizendo que preferia vinho.
Hoje recebeu apenas café, forte e amargo, para fazê-lo acordar. E não reclamou.
Estava precisando mesmo.
-
A conversa será longa, imagino. – Rafael disse, sem rodeios. – Mas comece me
explicando porque você levou Emily para um hospital em plena madrugada.
-
Eu a encontrei tendo uma hemorragia. Estava desacordada. Então liguei para a
médica dela e a levei até a clínica. É o certo, não?
-
Se estava desacordada, como sabia o contato da médica e a clínica? Obstétrica?
Jonas eu sequer sabia que você conhecia essa especialidade médica.
-
Eu não sou um ignorante! Claro que eu sei o que é um ginecologista e obstetra! -
Mas sempre pensava neles como médicos que orientavam as mulheres para os
métodos de não engravidar. Apenas isso. – Eu tinha o telefone. Como consegui,
não vem ao caso.
-
A não? Ok...e o que você fazia com Emily na madrugada!?!? Nunca os vi trocar
mais do que meia dúzia de palavras nas reuniões de amigos aqui de casa!
Jonas...você sabe que Emily é a melhor amiga de Melissa. Se você sair com Emily
e a magoar de alguma maneira, Melissa vai reclamar comigo o resto da vida!
-
A garota está no hospital! Por favor! Não é hora para isso!
-
Saiu ou não saiu com ela, Jonas?
Cansado
de mentiras, Jonas falou tudo de uma vez.
-
Mais do que saí, Rafael. Eu estive com Emily nos últimos seis anos. E nós
trocamos muito mais do que meia dúzia de palavras. Saíamos das suas reuniões de
amigos direto para o motel, na maior parte das vezes. Só que preferíamos manter
o relacionamento discreto.
Rafael
nunca tinha visto Jonas naquele estado. E resolveu não lhe dizer que Melissa já
tinha ficado sabendo da internação da amiga e iria para a clínica assim que
fosse possível. Ela não sabia era a fonte da informação. Isso Rafael não lhe
disse.
Aos
poucos Jonas contou tudo E isso significou a agenda de Rafael também ser
cancelada no turno da manhã. Era inacreditável. Seis anos em segredo. E sem nenhuma
razão. A não ser o desejo de se manter solteiro, nutrido pelos dois.
Jonas
sentiu-se mais leve ao contar tudo ao amigo. Ou quase tudo. O tratamento para
engravidar. E a tentativa de enganá-lo ficou em segredo. Não desejava
expor Emily assim. Mas explicou que ela estava doente. Por isso a hemorragia.
-
Eu estou com a cabeça cheia. Confuso. Talvez eu volte pra Bento Gonçalves. –
Ele precisava de um banho e de algumas horas de sono para depois pensar com
clareza.
-
Deixe ver se eu entendi. A sua namorada secreta passou muito mal após uma
raspagem no útero. Talvez tenha de sofrer uma séria cirurgia. E precisará de
cuidados.
-
Ela não é minha namorada!
-
Basta disso! Chega! Você e Emily passaram da idade de esconder relacionamentos.
É claro que vocês são alguma coisa. Ninguém passa a madrugada numa emergência
médica por alguém com quem não se importa!
-
Eu não sei o que eu faço! – Isso Rafael percebeu desde o início, mas achou bom
ver Jonas reconhecer.
-
Agora vá para o seu apartamento, tome um banho e faça essa barba. Depois
descanse e vá ver Emily. Cuide dela. Não é isso o que você deseja?
-
Mas e a empresa?
-
Eu e Juliana vamos dar conta. Resolva sua vida, meu amigo.
Tomar
banho e dormir foi exatamente o que Jonas fez. Não tinha muita escolha. Seu
corpo exigia uma parada. Sua mente precisava de tempo para pensar. Não durou
muito. Logo estava pensando em
Emily. Ligou para a clínica assim que acordou e lhe
informaram que ela estava bem. Mesmo assim não conseguiu descansar. “Cuide
dela. Não é isso o que você deseja?”, foi a frase de Rafael. Ele estava certo.
Não conseguiria fazer nada até ter Emily, bem e corada, à sua frente mais uma
vez. Passava um pouco do meio dia quando, vestindo calça, camisa e jaqueta de
couro retornou na Clínica Sta. Helena.
-
Posso ver Emily Fruett? Eu a trouxe nessa madrugada. – Disse na portaria.
-
Claro. Ela está no quarto 304. O senhor é o noivo dela, não?
-
Sim, sou sim. – Ele teve de manter a mentira dita na noite passada.
-
Pode passar lá. – Disse a simpática atendente.
Quando
entrou no quarto confortável da clínica, Jonas foi recebido por um olhar
espantado de Emily. Sem nenhuma maquiagem na pele e ainda alguma palidez, ela
tinha um ar de fragilidade que em nada combinava com aquele olhar forte com que
o encarava.
-
Quando a enfermeira disse que ‘meu noivo’ me trouxe na madrugada e logo deveria
aparecer eu me perguntei quem seria. – Ela disse disfarçando para não
transparecer o impacto de vê-lo lindo à sua frente. Aquele homem ainda conseguia
fazer seu coração bater mais forte.
-
Eu não sei bem o que me levou ao seu apartamento. Mas quanto vi já estava lá,
correndo com você nos braços. Agradeça ao seu porteiro por abrir a porta.
-
Eu vou agradecer sim. A ele e a você. – Ela estava constrangida.
Havia
tanto a ser dito. Tantos sentimentos embaralhados. Há poucas horas a raiva
tomava o coração de Jonas ao saber que foi enganado. Depois foi a preocupação
por vê-la tão debilitada. Agora sentia uma profunda apreensão. Naquela conversa
seriam ditas frases definitivas. Elas podiam terminar com esperançosas
reticências ou com um triste ponto final. E ele não sabia qual direção tomar. A
entrada de Leonor no quarto lhe deu mais alguns minutos.
-
É bom vê-la acordada, Emily. Você nos deu um susto ontem. Em Jonas, em
especial. – A médica sorria olhando-os. – Esqueceu o significado da palavra
repouso?
-
Eu passei do ponto. Vou me cuidar agora. Veio trazer minha alta?
-
Para ficar sozinha naquele apartamento novamente? Nem pensar! Na próxima o seu
‘noivo’ pode não chegar a tempo. – Ela deu uma piscadela na direção de Jonas
antes de seguir falando. Cada vez mais passava a simpatizar com ele. – Jonas,
você pode esperar lá fora? Preciso conversar Emily.
-
Não! – Corajosamente, Emily negou. – Quero que ele fique. E saiba de tudo de
uma vez. O que eu tenho e como eu vim parar nessa enrascada e o envolvi. Se
quiser, é claro, Jonas.
Emily
não sabia, mas Jonas já estava mais bem informado do que ela naquele momento.
Mesmo assim, ele não acreditava que Leonor tivesse sido 100% clara. Havia a
lealdade de médica e paciente. Talvez isso também explicasse o espanto que via
nos olhos da doutora agora. Ela não esperava aquela franqueza toda de Emily.
Nem ele. Mas decidiu ficar. Claro! Saber de tudo era seu maior desejo.
Além
de repetir tudo o que já havia lhe dito em particular e enfatizar a necessidade
de Emily respeitar as indicações médicas de qualquer tratamento, Leonor lembrou
que não podiam descartar a urgência de uma decisão. Se demorassem muito em tratamentos
sem sucesso, as chances de uma gravidez iriam caindo gradualmente.
-
Mesmo para uma mulher saudável, os 40 anos são uma fase onde a fertilidade
feminina torna-se reduzida. Com a endometriose esse quadro se agrava. Você
precisa decidir se seguirá o plano de engravidar enquanto tem ovulação ou,
abdicará da maternidade. – A médica afirmou.
-
Nesse caso você me aconselha a histerectomia. – Não era uma pergunta.
-
Exatamente.
-
Não. – Ela respondeu após uma breve parada. – Não vou me conformar com isso.
Ainda não, pelo menos. Vamos ver como reagirei à curetagem e se tenho condições
de conceber. Eu demorei muito para decidir ser mãe, mas agora que decidi, não
vou retroceder. A histerectomia será a última das alternativas.
Jonas
não se surpreendeu. Sempre viu em Emily traços fortes. Ela não é mulher de se
entregar a uma doença e aceitar a derrota. Emily ia lutar até o fim. Mas isso
não amenizava sua preocupação. Aquela coragem toda podia ser perigosa.
-
Mas esperar não é nada arriscado, é? – Ele intrometeu-se.
-
Eu respeito sua decisão, Emily. – A médica respondeu quase ignorando Jonas.
Quase. – Nós vamos acompanhar o quadro passo a passo para minimizar o risco e o
desconforto para você.
Logo
a médica saiu e Jonas percebeu que aquela conversa toda só serviu para deixá-lo
mais confuso. Ela queria ser mãe. E, ao que parecia, estava decidida a seguir
com o plano mesmo sem a presença dele. E isso causava uma dor inesperada. Dessa
vez foi ela a tomar coragem e falar.
-
Me desculpa Jonas! – Foi obrigada a engolir o orgulho. – Eu não tinha o direito
de envolver você nos meus problemas. Eu errei muito. Você teve toda a razão ao
sentir raiva.
-
A mentira foi o que me incomodou. Você podia simplesmente ter me contado,
Emily. Ter me dado a opção de escolher.
-
Eu sabia a resposta. Você não quer filhos.
-
Não! Você não sabia resposta nenhuma! Porque nem eu mesmo sei!
-
Está me dizendo que talvez, mesmo que só talvez, existe uma possibilidade? Você
está pensando em ser o pai do meu filho, Jonas?
Era
exatamente isso. Não tinha certeza em querer um bebê. Mas também não conseguia
negar a ideia completa e rapidamente como fez até um dia atrás. De alguma
maneira, uma criança dele crescendo no ventre de Emily já não era uma ideia tão
assustadora. Ele se aproximou dela. Aproximou-se muito. Até que tinham os
lábios quase colados.
-
Não se empolgue. É só uma possibilidade. Eu não sei. – Respondeu.
A
porta tornou-se a se abrir e quem entrou vestia salto alto e traje brancos, mas
não era uma médica. Melissa encontrou-os ali, naquela intimidade. E sua
expressão não foi bonita.
-
Olá noivo da Emily. É um prazer conhecê-lo! – Ela disse raivosa! – É
interessante como você se parece muito com o sócio do meu marido!
-
Bom dia para você também, Melissa. – Emily cumprimentou a amiga.
-
Bela dupla de mentirosos!
Jonas
não estava nada interessado em aguentar o chilique de Melissa. Não tinha obrigação
de revelar detalhes de sua vida íntima para ninguém. Então, provocadoramente,
apenas terminou o que estava fazendo e depositou um leve beijo nos lábios de
Emily.
-
Cuide-se. Eu venho te ver depois. – Disse antes de sair.
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