As lembranças
estavam tomando a mente de Christian no escritório enquanto a arrumação de sua
casa acontecia após a festa ter acabado. Lembranças de outra festa, já há algum
tempo. Lembranças de Ana encostada no capô de seu carro, de pernas abertas,
calcinha rasgada.
-
Aaaa não Christian...a gente não pode.
-
Pode Ana, pode e deve. Eu quero você...AGORA!
Foi
bom. Tão bom que pareceu durar pouco demais. Anastásia jamais deveria ter saído
da sua vida. Ela não era feliz com aquele homem. Podia estar brincando de
casinha com ele, mas não o amava.
-
Filho, eu já vou. Tenho plantão a noite. – Disse Grace ainda muito disposta.
- Tchau mãe. –
Respondeu Christian lhe dando um beijo no rosto.
-
Foi uma linda festa. Filho...você sabe se há algo errado com Elena? Ela passou
por mim muito estranha. Achei até o rosto muito inchado.
Por
um momento Christian pensou em abrir o jogo. A vergonha foi mais forte. Grace
jamais deveria saber o tipo de relacionamento que ele teve com Elena.
-
Não, não sei de nada.
-
Eeee você conheceu o Raff...o namorado na Ana?
-
Sim. Vi. – Ele respondeu seco.
-
Eu gostei dele...um homem bom. A Ana merece após tantos anos sozinha,
totalmente dedicada ao filho. E você viu o menino dele? Uma graça. Um menino
bem criado, educado. Gostei deles.
-Theodore
é uma criança mil vezes mais esperta! Mais alegre! Você viu ele hoje? Estava...
-
Estava feliz, meu filho, eu sei. – Grace exibia agora um doce sorriso. Estava
satisfeita vendo Christian encantado pelo filho. Mesmo ele não reconhecendo,
amava o garoto. - E você está me saindo um pai e tanto. Como diria o Teddy...um
o papai herói dele.
Christian
riu com a lembrança do menino falando para todos que ele era um herói mais
forte que os do desenho. Não reclamou da brincadeira da mãe. Ficou sozinho
pensando.
- Era tudo o
que eu não precisava! – Resmungava enquanto a equipe de limpeza cuidava da
bagunça que a festa deixou.
-
Sr. Grey, desculpe os transtornos, mas eles trabalham rápido. Logo a casa
estará impecável.
-
Eu sei Gail, não é isso que me preocupa. – Ela trabalha com ele há tanto tempo
que ‘Sra Jones’ nem faz muito sentido. – Vá descansar. O dia foi longo com
tantas crianças correndo por aí.
-
Sim, foi. Mas é tão bom ver essa casa cheia e Teddy feliz.
-
Sim Gail...esse garotinho é especial não é?
-
Ele é senhor Grey...mas o senhor é muito suspeito para falar. Os pais sempre
julgam os filhos com olhos mais doces. Para o senhor Teddy sempre será a
criança mais especial de todas...até ter seu segundo filho, é claro. Aí eles
dividirão o posto.
Gail
estava realmente cansada.
-
Eu com outros filhos? Bobagem! – Falou já sozinho no escritório.
Não
era a sujeira na casa que o estava incomodando, mas a perspectiva de ir contar
histórias para Teddy essa noite. Nunca fez isso! Nunca colocou uma criança para
dormir. Mas precisava falar com Ana e, teimosa como ela era, iria querer mais
essa cena de pai e filho unidos.
- Quando ela vai
entender que não sirvo para esse papel?
Cerca de uma hora
depois Ana abria a porta do apartamento para um Grey que mais parecia a caminho
da forca. Mal humorado e nervoso, ele não estava para muitos amigos. Pior para
ele, Anastásia pensava. O papo ia ser longo.
- Foi você que
insistiu nessa festa. Então não fique fazendo essa cara horrorosa por ela não
ter terminado como você queria. – Disse assim que ele entrou. – Quer beber
al...
Parou de falar quando
viu que ele trazia um pacote de presente e uma garrafa. O mesmo champanhe que
sempre bebiam quando casados. A que ele lhe serviu na formatura.
- Vou pegar as taças.
– Disse simplesmente.
Bebida servida, era
hora da conversa.
- Theodore está vendo
televisão. Deve estar quase pegando no sono. Hora do herói entrar em ação.
Ana realmente queria
que o pai lhe contasse uma história e o fizesse dormir. Essa era uma lembrança
de infância que falava a Teddy.
- Primeiro NÓS vamos
conversar. – Ele respondeu. - Apesar de você não acreditar. Eu não acho que a
festa dele tenha acabado mal. É claro que a cena com Elena foi desagradável,
mas não tiro sua razão. Não...gostei de vê-los juntos e NUNCA se repetirá. Pode
deixar isso comigo.
- Ok. Afinal a amiga
é sua. Mas a avise de que eu não estava brincando. – Ana alertou.
- Nunca imaginei que
minha doce Anastásia planejasse arrancar os dentes de alguém. Qual a ameaça que
está reservada para mim?
- Você?! Nenhuma.
Nossa única ligação é o Teddy, Christian. E como você não se importa muito com
ele, ela é uma ligação bem fraca.
- Nunca te enganei.
Eu jamais me ofereci para ser o pai perfeito!
Sempre acabavam nessa
mesma discussão. Não importava quantos anos já haviam passado, Teddy era sempre
o início de uma briga.
- Você nunca se ofereceu
para nada que não fosse dinheiro! – Ana insistiu. – Sempre ficou fora da vida
dele.
- Fiquei? Ou você me
excluiu? Agora diga, Anastásia, porque eu não fui informado de que meu filho
tem problemas psiquiátricos e faz tratamento com Flynn?
Ele viu a ex mulher
empalidecer.
- Eu pago pelo
tratamento? Hemmm? Responda?
- Não Christian, você
não paga por tratamento psiquiátrico algum. Por que não há tratamento para ser
feito em uma criança saudável com Teddy.
- Eu falei com Flynn.
– Ele insistiu. – Não minta!
- E você não me
ofenda! Se agora resolveu manifestar algum interesse pelo seu filho, posso
tranquilamente lhe esclarecer o que se passou.
- Eu agradeceria. –
Ele respondeu mesmo sabendo que não podia reclamar muito.
- Fui chamada na
escola por que ele manifestava um comportamento estranho, agitado, nervoso e, às
vezes, briguento. – Ana começou.
- Com três anos? Só
podia ser meu filho. – Christian falou sem pensar. – Eu sabia! Essas coisas
passam por sangue! Eu nem sei quem é meu pai, mas posso apostar que também não
era boa coisa. Quem sabe os genes que eu passei pro garoto!
- Não fale idiotices
Christian! – Ana preferiu ignorar o que ele falou. Christian tinha o péssimo
hábito de só ver coisas ruins em si mesmo. – A diretora da escola desconfiava
do que era e pediu para Flynn avaliar.
- Avaliar a razão
para ele ter tendência à violência? Flynn sabe muito bem a razão. EU!
- Pode me escutar
antes? – Ele não respondeu e ela seguiu. – A diretora já havia descoberto que
Theodore aprendeu a ler sozinho. Com TRÊS anos. Isso é muito raro. Juntando os
fatos, imaginou que ele tinha um grau de facilidade de aprendizado.
- Ele é mais
inteligente que a média? – Agora havia orgulho na voz dele. Mas ele atribuía
qualquer qualidade a mãe. – Claro que ele aprendeu a ler cedo. Você adora
livros. Ele puxou isso de você.
- Ele é possivelmente
uma criança com alto QI. Não sei nem quero saber. Foi o que eu disse ao Flynn.
Theodore é uma criança como as outras. O que importa nisso tudo é que, já
sabendo ler, as atividades do maternal e brincadeiras muito simples não o
satisfaziam mais. Ele ficava disperso.
- Ele estuda como
crianças mais velhas agora? – Seu menino era um prodígio?
- Não. Isso foi
sugerido, mas eu disse não. – Estava claro que ele discordava da decisão que
ela tomou. – E não me olhe assim. Decidir tudo sozinha não é fácil.
- Eu não disse que
você fez errado. Não entendo nada disso. – Nunca teve interesse. – O que
fizeram então?
- Ele está na mesma
turma. Mas no turno inverso faz aulas de esportes, de música e com uma das
professoras da escola que o estimula na alfabetização. Na última vez que
conversamos ela estava encantada. Disse que ele lê como uma criança com o dobro
de sua idade. Agora ela quer testar para ver se ele tem a mesma facilidade com
os números.
Quem estava encantado
agora era Christian. Quem diria que o filho dele encantaria professores?
- Ele faz aula de
piano? – Perguntou.
- Não, de bateria, por
quê?
- Bateria?! – Logo o
instrumento mais barulhento.
- Nem olhe pra mim. A
sugestão foi de Elliot e não houve forma de dissuadi-lo. Mas porque piano?
Gostaria que ele aprendesse?
- Por mim, Ana, ele
pode aprender tudo o que desejar. Mas piano ele já sabe.
- Como?
- Quando o vi com Elena,
Teddy tocava ao piano. Tocava lindamente, mesmo que ainda tímido, uma música
que eu gosto muito.
- Eu...não sei. Terá
de perguntar para ele.
Isso era a deixa de
Ana para Christian ir encontrar com o filho no quarto. Só tinha um corredor no
apartamento Grey tremia andando por ele. Ao entrar a recepção foi ótima. Mas o
menino não parecia ter nem um pouco de sono. Estava agitadíssimo. Alguém tira a
pilha dessa criança.
- PAIIII! Você veio!
Bem que a mamãe disse que você vinha. – Gritou o menino. – E a mamãe nunca
mente.
- Nunca mesmo. –
Concordou.
- Esse presente é pra
mim? – Seus olhinhos já brilhavam.
- Claro.
Logo ele abriu e
descobriu o melhor, mesmo que muito comum, brinquedo que um menino pode
desejar.
- UMA BOLAAA. Você
vai jogar comigo, pai?
- eeee claro. Mas eu
jogo mal...o tio Elliot vai ser muito melhor.
- Não papai! Você
né?! – Esse garoto gostava mesmo dele.
- Tá bom então. Eu
jogo. – Porque não mandou outro vídeo game? – AAA Teddy, a sua mãe quer que
você durma, então onde tá o livro que eu tenho de ler.
- Pode pegar ali.-
Ele apontou a mão gorducha para a parede. – Pega o da baleia papai.
Tinham muitos livros.
Ao que parece Ana realmente adorava comprar coisas para o menino. Devia fazer
questão de usar toda a pensão em gastos para Teddy e não ficar com nada.
Teimosa! O da baleia...pronto. Esse!
- Agora você deita e
o papai lê. É isso né?
- Não papai.
- Não? – Como não?
Não é só ler que o menino dorme?
- Não. Primeiro EU
vou te mostrar que eu já sei ler. Deita você aqui papai.
Sem pensar muito no
tamanho da cama, Christian deitou e sentiu Teddy ir se acomodando ao seu lado.
Era estranho...muito estranho estar ali. A vozinha infantil começou a ler.
“Era uma vez uma
baleia aaazul, muito azul. Ela morava no mar com muitos peixes coloridos. Tinha
peixe verde, peixe amarelo, peixe vermelho e até cor de rosa. A dona baleia
azul tinha nome. Chamava genooo...geno..go”
Parecia que ele
estava precisando de ajuda. Christian espiou a página do livro.
- Genoveva. Chamava
Genoveva. – Lá isso é nome.
Teddy continuou a se
exibir.
“Chamava Ge-no-ve-va.
Ela era tão grande que os peixes tinham medo dela. Mas a Geno...Genoveva era
boa. Ela gostava dos peixes.”
Foi assim que Ana
encontrou pai e filho. Grudados na pequena cama. O pai ouvia a história que o
filho contava. Parecia bem apropriado. Theodore tinha muito o que ensinar ao
pai.
- Muito lindo! Daqui
a pouco o pai dorme e o filho fica acordado.
- Mamãe! Não
atrapalha! – Teddy reclamou. – Eu to lendo pro papai.
- Não grita Theodore!
Está na hora de você dormir. Chega de manha. Seu pai termina de ler para você
dormir.
- Tá bom! – Respondeu
amuado.
- Ana. – Christian
chamou. – Deixa esse rapaz nos contar antes como ele aprendeu a tocar piano.
Teddy o olhou
orgulhoso.
- Foi fácil. Eu me
escondia atrás da cortina e via qual tecla você apertava pra sair aquela música
bonita! – Ele falava como se fosse fácil. – Mas só consigo lembra até um pedaço
ainda.
Christian não
conseguia acreditar.
- Está tentando dizer
que ninguém te ensinou? Que você aprendeu apenas me olhando? – Seria possível?
- Sim papai...a
professora diz que eu sou um..um auto...autod...au
- Autodidata,
querido. É o nome das pessoas que aprendem as coisas sozinhas. Assim como você
aprendeu a juntar as letrinhas. – Ana explicou.
Sozinha na cozinha
enquanto Christian fazia o filho dormir, Ana pensava no quão difícil sua
situação já era para Theodore ainda aparecer com mais novidades. Algum tempo
depois ele voltou.
- Ele apagou na
terceira página. – Ele disse ainda trazendo o livro nas mãos. – Ele gosta dessa
baleia.
- Sim, gosta. É seu
livro favorito – Ana tocou no assunto. – Viu como ele quer te impressionar?
Christian...ele acha que se aprender a ser como você, vai passar mais tempo com
ele. Que vai gostar mais dele.
- Ana eu não posso.
Eu não faço bem pra ele... nem ele pra mim. – Porque nem ele mesmo acreditava
no que falava?
Ana o observava
tristemente.
- Então some das
nossas vidas definitivamente Christian! Será que não vê que faz mal a nós dois
desse jeito. Você o trata bem hoje e amanhã nem lembra que tem um filho!
- Eu não sei ser pai
Ana...mas Teddy está crescendo e nós podemos ser amigos. Ele vai se acostumar.
- Ele tem três anos!
Você tem 30! Quem tem de se acostumar aqui é você ou...ou deixe que Raff assuma
esse papel.
Então era isso! Era
essa a ameaça de Anastásia. Se ele não fosse o pai de Teddy, ela já tinha o
substituto.
- Vai colocar aquele
poste pra criar o Teddy? Meu filho é MIL vezes mais inteligente que ele. –
Christian falou.
- Nessas horas você
estufa o peito pra dizer MEU filho. Mas é só quando te convém. – Ana pensou e
deu a facada final. – Eu acho que não tem mais o que fazer Christian. Eu vou
tocar minha vida com Raff, nós vamos formar uma família. Ele será o pai de
Teddy todos os dias e, quando você aparecer, se aparecer, sai com ele nos feriados.
- Formar família? Tá
mesmo cogitando ter filhos com ele? – Não ia deixar. – Você e ele estão
transando?
Ana riu. Ele acha que
ainda temo direito de perguntar?
- Você transa com as
suas submissas ou só as chicoteia? – Ana o encarava. – A vá se fuder Christian!
Não é da sua conta.
- Acho que não. Se eu
te comesse direito, não estaria tão mal humorada, Anastásia.
Anastásia estava
fervendo de ódio. Caminhou lentamente até a porta, abriu-a e disse desejando
manter a classe e a calma.
- Rua! Saia da minha
casa.
Ela só não contava
com o fato de Christian não estar nada preocupado com classe. Ele bateu a porta
de volta.
- Vai acordar o
Teddy!
- Não, não vou. Ele
correu o dia todo. Está apagado de sono. – Ele agarrou Ana pela cintura. – A
gente é que não vai dormir. Vamos pro quarto.
- Não!
-Prefere fazer aqui
na sala mesmo? Eu não ligo. – Ele respondeu já abrindo a blusa dela.
- Não me toca. Eu
tenho namorado! – Ela reclamou, mas sabia que já não tinha a mesma ênfase.
- Ana, você quer
fuder, nós dois sabemos disso. Esse seu amiguinho não serve pra ser seu homem.
– Ana já estava sem a blusa e o sutiã ia pelo mesmo caminho. – Você é fogosa
Anastásia...aposto que já está molhadinha.
Ana ficou vermelha.
Sabia que era verdade. Mas sua mente só pensava em querer ele. Será que
Christian ainda tinha o mesmo abdômen sarado? As mesmas mãos firmes que a
apalpavam...sua Deusa Interior parecia estar acordando de um sono profundo. Ela
sabia que hoje ia ao paraíso.
Se
bem que...tantos anos depois. Ela merecia uma noite de sexo puro, selvagem,
forte com Christian. Aaa se merecia.Sentiu a mão dele dentro da calcinha...aaa
entrando nela.
-
aaa uii Grey seu desgraçado...seu gostoso....ai..ai gostoso e
desgraçado...mais, vai mais fundo.
-
Não goza ainda baby...eu to fazendo um carinho só pra você esquentar.
-
Eu já to quente. - Ela falou, mas isso ele já sabia.
-
Eu sei. Mas não vai gozar na minha mão, só no meu pau.
-
Eu quero ele...eu quero te chupar. Deixa? – Ela já estava enfiando a mão na
cueca preta dele, foi ficando de joelhos, a boca salivando.
-
Não! Só quando eu deixar. – Ele olhou pela sala e decidiu que o chão seria
muito desconfortável. - Quero você de quatro no sofá.
Ela
obedeceu. Estava as pernas bambas. Precisava de Grey. Era como uma viciada precisando
da dose prometida.
-
Agora eu vou te fuder forte Ana. Do jeito que você gosta.
Foi
rápido e gostoso. O pau entrava rasgando e Ana gemia cada vez mais alto. Não
era de dor. Queria mais. Mais fundo. Mais forte. Mais Grey.
-
AAA vai! Vaiiii!Aiii Grey! Ui!Aaaa
-
Vai Ana, minha Ana, goza comigo...vaiaiiii comigo Ana.
A
primeira parte da noite terminou ali mesmo. Os dois, com os corpos molhados de
suor abraçados no sofá. Foi bom, foi ótimo, mas não o bastante.
-
Vamos pro quarto? – Ele disse no seu ouvido.
-
Vamos. – Ana respondeu completamente entregue. – Você tem mais camisinha?
-
Sim Ana. Muitas, muitas mesmo.
Nem pareceram tantas. Não para um
casal há tantos anos separados e com a noite toda livre.
-
Chega Christian!Eu não aguento mais. To exausta e já são 5h30 da manhã.
-
Vem aqui vem. – Ele a abraçou. – Vamos dormir como sempre, abraçados.
O
despertador tocou 8h. Foi pouco sono, mas foi só sentir o peso e o calor de
Grey que Ana soube que não era um sonho. Fora verdade. Ela, uma mãe de família,
tinha gemido enlouquecidamente nos braços do ex em pleno chão da sala, do
quarto, do banheiro.
-
MEU DEUS! – Será que a culpa era da bebida? – Acorda Christian!
-
Aaa o que? – Ele a olhou se vestindo. – Bom dia senhora Grey. Por mim, podia continuar
nua.
-
Senhora Grey nada! Acorda! Você tem que ir embora antes que o Teddy acorde. Ele
não pode te ver aqui.
-
Que nada Ana..vem você sempre gostou de sexo pela manhã.
Ela até pensou em
responder que gostava em todas as horas tendo ele por perto, mas ficou calada.
Tinha assunto mais urgente.
- Christian Grey saia
dessa cama e vá logo embora daqui! Antes que Teddy acorde! Se nos ver, vai
achar que o papai e a mamãe estão juntos e...
- Ana...e qual o
problema? Nós passamos a noite juntos, nós estamos juntos.
- Isso foi um erro
Grey...uma recaída...mais uma...a última. Uma noite com um amante. É isso.
- AMANTE?! Anastásia
você acha que agora eu virei seu AMANTE?
- Não, claro que não.
Foi só hoje.
Christian foi embora, mas aquela noite não
estava acabada, muito menos esquecida.
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